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Setor elétrico projeta 241 novas usinas solares e eólicas até 2026 – Edição da Manhã

Até 2026, o Brasil deve inaugurar mais 241 grandes usinas solares e parques eólicos em operação comercial, segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com base em projetos já contratados em leilões dos últimos anos.

A maior parte dos empreendimentos ficará concentrada no Nordeste, em estados como Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, onde há maior incidência solar e melhor prevalência de ventos.

Com as novas usinas, a CCEE projeta injeção de cerca de 6.000 megawatts de potência no sistema elétrico, o equivalente a quase metade da capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A capacidade instalada no país para energia eólica e solar passaria de 27 mil megawatts para 33 mil. O investimento é da ordem dos R$ 34 bilhões. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Bolsonaro sanciona lei que limita ICMS sobre combustíveis, energia, transportes e comunicações

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou na noite de ontem (23/06) o projeto que altera a Lei Kandir para considerar combustíveis, energia, transporte coletivo e comunicações como serviços essenciais. Na prática, isso limita a 17% ou 18%, dependendo do estado, a alíquota máxima do ICMS cobrados sobre esses setores.

A alteração foi proposta em meio à inflação causada pelas seguidas altas nos preços dos combustíveis. Governadores são contrários à medida por temerem que a queda na arrecadação do ICMS afete o custeio de gastos e investimentos públicos. Bolsonaro manteve o gatilho para compensação dos Estados que perderem mais de 5% de arrecadação com tributo, mas vetou algumas das regras da compensação paga aos Estados por perdas de arrecadação do ICMS causadas pelo PLP 18/2022, aprovado em junho pelo Congresso. Assim, caberá ao Ministério da Economia regulamentar, por decreto, como será feita essa compensação, que valerá somente até o fim do ano de 2022. (Valor Econômico)

“Não há janela para vender ações da Petrobras”, diz presidente do BNDES

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse que não há “janela de mercado” para voltar a fazer grandes vendas de ações da Petrobras, tanto por causa das incertezas do setor de petróleo e gás quanto por causa das sucessivas trocas no comando da companhia.

De acordo com a reportagem, ao longo do primeiro trimestre, o BNDES vendeu cerca de R$ 635 milhões em ações da estatal. É pouco, para quem ainda tem uma fatia de R$ 34 bilhões no capital da petroleira e perseguia a meta de reduzir para cerca de R$ 20 bilhões não só essa participação, mas toda sua carteira até o fim deste ano.

PANORAMA DA MÍDIA

Os jornais Valor Econômico e O Globo trazem como principal destaque da edição de hoje (24/06) informações a respeito do programa social Auxílio Brasil. A menos de quatro meses das eleições, o governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu pôr na mesa uma proposta para usar os R$ 29,6 bilhões que seriam destinados a amenizar perdas de estados que zerassem o ICMS sobre diesel, gás de cozinha e gás natural até o fim do ano para conceder benefícios aos caminhoneiros e à população mais pobre.

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Nova pesquisa do Datafolha mostra um cenário estável na corrida pela sucessão de Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 19 pontos de vantagem sobre o presidente, marcando 47% das intenções de voto no primeiro turno.

Bolsonaro tem 28%, seguido à distância por Ciro Gomes (PDT), com 8%. Dez outros candidatos se embolam, empatados tecnicamente, no pelotão dos que têm de 2% para baixo. A contagem regressiva de 100 dias para o pleito começa nesta sexta (24). (Folha de S. Paulo)

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A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) disse ontem (23/06), que vai acompanhar a investigação aberta pela corporação para verificar se houve interferência no inquérito que levou o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, à prisão. (O Estado de S. Paulo)