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Investimento médio em ações da Eletrobras com FGTS foi de R$ 16 mil e XP foi a que captou mais – Edição da Tarde

A aplicação média dos compradores das ações da Eletrobras com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi de R$ 16,2 mil, conforme dados dos dez fundos mútuos de privatização da companhia que mais captaram, apurados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo Valor Investe.

O alto valor aponta que, certamente, os brasileiros com mais estabilidade no emprego e saldo do fundo de garantia maior foram os que mais entraram na oferta, como aconteceu em outros momentos da história em que os investidores ganharam a chance de adquirir papéis com o FGTS, da Petrobras e da Vale, conforme indicou um estudo do BNDES.

A XP, maior corretora de investimentos do país, foi a instituição financeira que mais captou dinheiro dos trabalhadores que participaram da privatização com FGTS. A corretora alcançou R$ 1,8 bilhão, acima da Caixa, banco público operador do fundo de garantia, que atingiu R$ 1,4 bilhão. Em seguida, ficaram as instituições financeiras Itaú, Banco do Brasil e BTG.

Conselho da Petrobras deve se reunir na 2ª feira para anunciar novo presidente, dizem fontes

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O conselho de administração da Petrobras deve convocar uma reunião para segunda-feira (27/06) a fim de confirmar Caio Paes de Andrade como novo conselheiro interino e presidente-executivo da companhia, caso o nome do executivo seja aprovado nas checagens internas da empresa na tarde de hoje (24/06), segundo fontes a par do assunto.

O comitê de elegibilidade (Celeg) da Petrobras se reúne hoje à tarde para emitir um parecer a respeito do currículo de Andrade. Essa checagem é prevista a qualquer executivo que assuma um cargo na empresa. Fontes próximas à empresa indicam que, caso o nome de Andrade seja aprovado hoje pelo Celeg, a reunião do conselho de administração que vai elegê-lo como conselheiro e CEO será marcada para a próxima semana. (Valor Econômico)

Confaz tende a adotar média móvel para ICMS sobre diesel, mas estados ainda estão divididos

O jornal O Estado de S. Paulo informa que, sem consenso acerca de uma nova regra para a cobrança de ICMS sobre combustíveis, estados adiaram para a próxima terça-feira (28/06), reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que estava prevista para a manhã desta sexta-feira (24/06).

Na última quarta-feira, o conselho revogou o convênio que fixava uma alíquota única de R# 1,006 por litro do diesel, com possibilidade de descontos em cada estado, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que determinou que as alíquotas do ICMS cobradas sobre todos combustíveis devem ser uniformes em todo o país.

PPPs em iluminação pública podem mais que triplicar até 2024

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP) e a consultoria EY com cerca de 60 grupos empresariais entre concessionárias, fornecedores, bancos e instituições financeiras que atuam no setor mostrou que as Parcerias Público-Privadas (PPPs) para iluminação pública podem triplicar até 2024, saindo dos atuais 69 contratos assinados para mais outros de 150.

Reportagem do Valor Econômico indica que, atualmente, há mais de mais de 400 projetos em andamento no Brasil, porém nem todos vingam diante do atual cenário econômico de inflação e alta taxa de juros. Mesmo assim, os empresários ouvidos no estudo estão otimistas em relação ao setor e o triênio 2022-2024 pode ser o maior volume de negócios desde 2014, quando a gestão passou das distribuidoras de energia para os municípios.

MME fixa diretrizes para realização de leilão de reserva de capacidade

O Ministério de Minas e Energia (MME) fixou as diretrizes para a realização do leilão para contratação de energia de reserva proveniente de empreendimentos de geração termelétrica a partir de gás natural. Trata-se do Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia de 2022 (LRCE 2022), a ser promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ato estabelece que o leilão deverá ser realizado em 30 de setembro de 2022. (Agência Estado)

EPE avança com estudos climáticos para o planejamento da expansão

Com a intensificação dos fenômenos ligados às mudanças climáticas nos últimos anos, como cheias, ciclones, calor extremo e seca, uma discussão atual no setor elétrico recai na representação dos reais riscos desses eventos extremos para a operação e dimensionamento das cadeias de produção, transformação e fornecimento de energia.

A preocupação recai também sobre o planejamento de expansão nos próximos anos, levando em consideração a análise dos impactos variados que podem influir ao equilíbrio entre a oferta, demanda e qualidade da rede, além da própria descarbonização, que se não levada a sério pode aumentar esses efeitos.

Durante um workshop organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e pela consultoria PSR, na última quinta-feira (23/06), o diretor-executivo da consultoria, Rafael Kelman, destacou que a hidroeletricidade responde atualmente por 110 mil MW junto ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e será o principal recurso por um bom tempo para geração, o que exigirá uma melhor adequação do planejamento sobre o que acontece nos rios, com avanços em questões metodológicas.

“As mudanças climáticas modificaram a premissa básica e histórica de que as vazões do futuro repetem as do passado, chamada estacionária, de uma série temporal que mantém suas médias e variantes. A questão é qual a implicação disso em termos de fontes, num fator que mexe em toda lógica do setor”, aponta. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo informa que as negociações globais estão entrando em uma temporada desafiadora, à medida que a inflação e a derrocada do mercado de ações restringem a sede de muitas empresas de crescerem por meio de aquisições. A Guerra da Ucrânia e os temores de que uma recessão econômica está se aproximando foram um golpe para a atividade de fusões e aquisições no segundo trimestre.

O valor dos negócios anunciados caiu 25,5% ano a ano, para US$ 1 trilhão (R$ 5,1 trilhões), segundo dados da Dealogic. A atividade de fusões e aquisições nos Estados Unidos caiu 40%, para US$ 456 bilhões (R$ 2,3 trilhões) no segundo trimestre, enquanto a Ásia-Pacífico caiu 10%, segundo dados da Dealogic.