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Aneel mantém bandeira tarifária verde para julho – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem (24/06) a manutenção da bandeira verde em julho para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão, não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês. Segundo a Aneel, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia.

É o terceiro anúncio de bandeira verde realizado pela Aneel desde o fim da bandeira escassez hídrica, que durou de 2021 até meados deste ano. (Agência Brasil)

G7 busca soluções para escassez de alimentos e crise de energia global 

A guerra da Rússia na Ucrânia e suas principais consequências globais, a escassez de alimentos e a crise de energia, estarão no centro das discussões da reunião de cúpula do G7 (grupo das sete maiores economias ricas) que começa amanhã (26/06) nos Alpes Bávaros, na Alemanha.

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Um dos objetivos dos líderes do G7 será debater medidas para “estabilizar os mercados globais de energia”. Um alto funcionário do governo Joe Biden disse na quarta-feira (22/06) que os EUA planejam anunciar um “conjunto concreto de propostas” para aumentar a pressão econômica sobre a Rússia por sua guerra na Ucrânia, sugerindo um possível pacote de sanções contra Moscou.

“Esperamos que os líderes do G7 falem sobre como podemos tomar medidas que reduzam ainda mais as receitas de energia da Rússia, e fazê-lo de uma forma que estabilize os mercados globais de energia e diminua as interrupções e pressões que temos visto”, disse um funcionário do governo Biden. Os EUA proibiram a importação de energia russa e apoiaram os esforços da União Europeia (UE) para reduzir sua dependência do petróleo e gás do país.

Os EUA vêm discutindo possíveis soluções com a UE e os países do G7, como tetos de preços e tarifas sobre o petróleo russo, mas não houve acordo sobre novas medidas. Soluções para a escassez de alimentos — agravada pela guerra na Ucrânia — para evitar uma crise humanitária global foram debatidas em uma conferência em Berlim que reuniu autoridades das economias mais avançadas do mundo na sexta-feira (24) — a dois dias da cúpula do G7. (Valor Econômico – Dow Jones Newswires)

Comitê da Petrobras dá aval para nomeação de indicado de Bolsonaro

Apesar dos questionamentos sobre compatibilidade com a Lei das Estatais, a nomeação de Caio Paes de Andrade à presidência da Petrobras foi aprovada pelo comitê responsável por analisar os currículos de indicados a cargo de chefia na empresa.

Sua posse agora depende de aval do conselho de administração da companhia, que se reúne de forma extraordinária para debater o tema na próxima segunda-feira (27/06).

Em comunicado, a Petrobras diz que a decisão foi por maioria, mas não dá detalhes sobre a votação. A Folha de S. Paulo apurou que o presidente do comitê, Francisco Petros, foi o único dos quatro membros a votar contra a indicação.

FUP e Anapetro entram com ação na Justiça e na CVM contra indicação de Paes de Andrade

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Anapetro — que representa os petroleiros acionistas minoritários da Petrobras — informaram, em nota, que “tomarão medidas judiciais cabíveis para vetar a nomeação” de Caio Paes de Andrade à presidência da Petrobras.

Segundo a nota da FUP e da Anapetro, Paes de Andrade não cumpre requisitos técnicos básicos para o cargo, exigidos pela Lei das Estatais. Além disso, a Anapetro entrará com processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “A ação popular vai pedir a anulação da aprovação de Paes de Andrade no Comitê de Elegibilidade e no conselho de administração da companhia e, consequentemente, que seja anulada a convocação da assembleia geral extraordinária, para que a votação de seu nome não ocorra”, explica o advogado Ângelo Remédio, da Advocacia Garcez, que representa FUP e Anapetro. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

A divulgação de áudios das investigações sobre o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pastores suspeitos de atuarem no Ministério da Educação é o principal destaque da edição deste sábado nos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S. Paulo.

Após suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas apurações, o juiz Renato Coelho Borelli enviou os áudios para análise do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado, da Justiça Federal do Distrito Federal, deu a decisão após o Ministério Público Federal apontar “indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do presidente nas investigações”.