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Líderes do G-7 fazem acordo para acelerar transição para energia limpa – Edição da Tarde

O jornal O Estado de S. Paulo informa que os líderes do G-7, grupo dos países mais ricos do mundo, reunidos nesta segunda-feira (27/06) na cidade de Elmau, na Alemanha, concordaram em trabalhar juntos para acelerar uma transição “limpa e justa” no setor de energia, almejando a neutralidade no clima, mas também garantindo a segurança dele.

Em comunicado, o G-7 disse que as autoridades reconheceram as “imensas oportunidades” para desenvolvimento social e econômico nessa transição, além de reafirmar o compromisso com o Acordo de Paris e o Pacto Climático de Glasgow, para limitar a alta na temperatura global abaixo de 2° Celsius e inclusive almejando que essa alta seja limitada a 1,5° Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Os líderes se comprometeram a trabalhar para acelerar a descarbonização das economias, tendo como alvo emissões líquidas zero, além de garantir acesso a benefícios e oportunidades de desenvolvimento com custo razoável e sustentáveis no setor de energia e para garantir benefícios socioeconômicos e oportunidades de desenvolvimento, em linha com a Agenda 2030.

As autoridades concordaram em avaliar opções para reduzir as emissões de carbono no mix de energia e acelerar a transição da dependência de combustíveis fósseis, bem como por uma expansão rápida das fontes de energia limpa e renovável. Isso inclui reduzir o uso do carvão, enquanto se aumenta a parcela das energias renováveis no mix energético, diz o comunicado conjunto.

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Cortes de gás na Rússia ameaçam maior centro de produtos químicos no mundo

Reportagem da agência Dow Jones, publicada pelo Valor Econômico, conta que durante anos, a empresa alemã Basf construiu seu modelo de negócios em torno do gás natural russo barato e abundante, que é usado para gerar energia e como matéria-prima para produtos que o transformam em pasta de dente, remédios e carros. Hoje, a diminuição do fornecimento de gás russo está se mostrando uma ameaça ao vasto centro de fabricação da empresa — o maior complexo químico integrado do mundo, abrangendo cerca de 200 fábricas.

No início deste mês, a Rússia começou a reduzir seu fornecimento de gás para a Alemanha e outros países europeus. Em resposta, os executivos da empresa estão fazendo o que era impensável há apenas alguns meses: considerando a possibilidade de fechar o complexo se o fornecimento de gás cair ainda mais.

A ameaça não é apenas para a Basf e seus 39 mil funcionários na Alemanha, ressalta a reportagem. Como a Basf e outras empresas químicas estão no início da maioria das cadeias de suprimentos industriais, sua interrupção reverberaria muito além do setor, ameaçando a economia da Europa em um momento de inflação alta e desaceleração do crescimento.

Como exemplo, a reportagem explica que um estrangulamento da produção de amônia da Basf, ingrediente-chave para fertilizantes, pode exacerbar a crescente crise alimentar do mundo, dizem analistas. A dependência da Alemanha do gás russo aumentou depois que sucessivos governos decidiram fechar as últimas usinas nucleares do país e eliminar gradualmente o carvão, deixando apenas gás e energias renováveis como alternativas.

Muitas residências na Alemanha usam gás para aquecimento e o país abriga o maior setor manufatureiro da Europa, um consumidor voraz do combustível. Na semana passada, Berlim desencadeou a segunda etapa de um plano de emergência de gás de três fases que, em sua última etapa, pode cortar o fornecimento de gás para empresas.

SP reduz ICMS da gasolina para 18% e projeta queda de R$ 0,48 no preço do litro do combustível

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou nesta segunda-feira (27/06) que o estado está aplicando imediatamente a redução da alíquota de ICMS da gasolina de 25% para 18%, após o presidente Jair Bolsonaro sancionar, na sexta-feira (24/06), o teto na cobrança do imposto estadual sobre os combustíveis.

Ao criticar o veto presidencial à compensação financeira dos estados, Garcia informou que a redução do tributo nas vendas do combustível representa uma perda de arrecadação, em base anualizada, de R$ 4,4 bilhões, o que vai comprometer investimentos do estado em áreas estratégicas, incluindo saúde e educação. (O Estado de S. Paulo)

Sudeste deverá ter vazões na faixa de 70% da média em julho, indica ONS

As projeções iniciais do Operador Nacional do Sistema (ONS) para julho apontam a continuidade das afluências na faixa de 70% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. A estimativa é de que a energia natural afluente fique na casa de 72% da média de longo termo nessa região. Esse é o mesmo índice projetado no Nordeste. Enquanto isso, o Sul continua com volumes acima da MLT, com 105% e no Norte está com índice de 96% da média.

Os volumes de armazenamento nos reservatórios continuam em baixa. Esse é um movimento esperado já que julho é tradicionalmente um mês seco. Apesar de La Niña continuar, seu impacto é menor nesse período do ano. O nível de armazenamento no SE/CO deverá chegar ao final de julho com 63% ante o volume inicial desta sexta-feira, 24 de junho, em 66%. No Sul recua dos atuais 95,2% para 89,9%. No NE passa de 91,9% para 82,2% e no Norte de 98,4% para 97,6%. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (27/06) que “o pior da inflação no Brasil já passou” e que “grande parte do trabalho já foi feito”, em referência ao aperto monetário. A avaliação foi feita durante o X Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal. Durante o evento, Campos Neto afirmou também que a inflação brasileira sempre ficou acima de países desenvolvidos e que atualmente está dentro da média histórica dos últimos 20 anos.

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A Rússia entrou em calote pela primeira vez em mais de um século, como resultado das sanções cada vez mais duras impostas por países ocidentais e que fecharam as vias para pagamento a credores no exterior. Ao longo de meses, Moscou encontrou vias para contornar as penalidades impostas após a invasão da Ucrânia pela Rússia. No fim deste domingo (26/06), porém, venceu o período de carência para o pagamento de cerca de US$ 100 milhões em juros de uma dívida que expirou em 27 de maio. Esse prazo, quando não cumprido, formaliza a inadimplência. (O Globo)