Mudanças importantes em contratos de energia alocados compulsoriamente no portfólio das distribuidoras sob a forma de cotas devem acontecer nos próximos anos, aumentando o desafio das empresas na previsão de seus mercados.
Dependendo dos cenários, as concessionárias poderão ficar descontratadas, com espaço para contratar energia nova em leilões, ou poderão até mesmo continuar com sobras ao fim do processo.
No #Ligados no Regulatório dessa semana, os especialistas da MegaWhat vão apresentar um estudo inédito que traça esses possíveis cenários e os balanços energéticos esperados.
O evento será ao vivo nesta terça-feira, 28 de junho, às 17h, aberto a todos pelo canal da MegaWhat no YouTube.
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As mudanças
A Eletrobras assinou novos contratos de concessão para as hidrelétricas atualmente enquadradas no regime de cotas, definido pela Medida Provisória (MP) 579, em 2012. Agora, num processo gradual que terá início em 2023 e vai até 2027, essa energia será “descotizada” – ou seja, saíra do portfólio das distribuidoras.
Serão retirados cerca de 1,2 GW médios por ano das carteiras das distribuidoras, processo que pode ter diversos efeitos, a depender da evolução da carga e do ritmo de abertura do mercado livre de energia.
A renegociação do contrato de Itaipu a partir de 2023 também tem grande potencial de alterar as regras do jogo para as distribuidoras. Embora o Paraguai tenha direito a 50% da energia da usina, o país vizinho não tem demanda para isso, e em 2022 o Brasil vai consumir 83% da geração de Itaipu, alocada por meio de cotas nos submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste.