A indiana Sterlite arrematou o Lote 9 do leilão de transmissão dessa quinta-feira, ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 87,6 milhões, deságio de 32,96%, em relação ao teto estabelecido pelo edital, de R$ 130,66 milhões.
Foram habilitadas para a disputa no viva-voz as proponentes Sterlite, Taesa e o Consórcio Verde (Cymi e um fundo da Brookfield). O consórcio não fez novas propostas, e depois de 15 rodadas, a Sterlite saiu vencedora.
Além das proponentes, fizeram ofertas também a Energisa (-17,11%), Celeo (-16,11%), EDP Brasil (-27,35%) e o Consórcio Olympus XII, composto por Equatorial, Alupar e Mercury (-8,93%).
O projeto envolve 505 km de transmissão e 850 MVA em capacidade de transformação entre o Mato Grosso e o Pará, para suprimento às regiões de Cláudia (MT) e Novo Progresso (PA).
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Os empreendimentos devem entrar em operação num prazo de 60 meses e devem gerar 1.767 empregos. Os investimentos são estimados em R$ 883,58 milhões.
No total, o certame vai contar com 13 lotes e deve envolver R$ 15,3 bilhões em investimentos. Serão licitados 5.425 km em linhas de transmissão e 6.180 MVA de capacidade de transformação.
Os empreendimentos deverão entrar em operação comercial no prazo de 42 a 60 meses, e estão localizados em 13 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia.
A receita anual permitida (RAP) dos projetos é de cerca de R$ 2,2 bilhões. Vencerão os proponentes que oferecerem maior deságio em relação à receita máxima estabelecida para cada lote pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
