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Níveis dos reservatórios fecham junho com o melhor índice em 10 anos – Edição da Manhã

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) com as previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para a semana de 2 a 8 de julho, traz a estimativa de que os reservatórios do país cheguem ao fim do mês com níveis de 96,8%, no Norte; 86,6% no Sul e 80,9% no Nordeste.

Já os empreendimentos localizados na região Sudeste/Centro-Oeste têm previsão de 62,1% de volume de água, no final de julho, após encerrar o mês de junho com o melhor índice dos últimos 10 anos. No ano passado, neste mesmo período, os reservatórios dessa região estavam com 29,09% de água.

Os resultados atuais são reflexos do bom período chuvoso e da atenta operação realizada durante o período de crise de escassez hídrica pelo Operador, em parceria com outros gestores do setor elétrico.

O boletim ainda aponta que as afluências devem ficar abaixo da média em quase todos os subsistemas. Diante desse cenário, a previsão é de que a Energia Natural Afluente (ENA) fique em 87% da Média de Longo Termo (MLT) na região Norte. Na região Sul, a previsão é de 88% da MLT, na região Nordeste de 74% da MLT, e, no Sudeste/Centro-Oeste as afluências poderão chegar a 69% da MLT.

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Pelas previsões do boletim, a carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) deverá ter 1,3% de crescimento, na comparação com o mesmo período de 2021, chegando a 66.287 MW médios. (Fonte: ONS) 

Alta nas ações da Eletrobras supera rendimento do FGTS

A Eletrobras concluiu o seu processo de privatização oficialmente em 13 de junho, quando houve a estreia após ofertas primária e secundária de ações em Bolsa e o governo deixou de ser o acionista majoritário. Desde então, o papel valorizou pouco mais de 14%, passando de R$ 40,10 para R$ 45,85, na última sexta-feira (1º/07), informa o canal CNN Brasil.

A reportagem ressalta que o valor equivale a mais de um ano do rendimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de onde algumas pessoas puderam retirar valores para comprar ações da empresa. Ao CNN Brasil Business, especialistas apontam um novo cenário favorável para a Eletrobras com a capitalização, com potencial para que as ações subam ainda mais.

Vibra investe em rede de eletropostos ultrarrápidos para recarga elétrica

O Canal Energia informa que a Vibra deu início na última quinta-feira (30/06), a um projeto de ampliação da rede de recarga elétrica rodoviária do país. De acordo com a reportagem, o plano de negócios prevê a instalação de um total de 70 eletropostos até o fim de 2023 (50 em rodovias), criando o maior corredor elétrico do Brasil, com quase nove mil quilômetros de extensão.

A diversificação de serviços de energia nos postos é um importante passo para a companhia, que trabalha na implementação de uma plataforma multienergia, com o objetivo de ampliar a oferta de energias de fontes renováveis e sustentáveis.

A empresa informou que o primeiro Posto Petrobras a receber o Eletroposto Vibra é o Posto Arco-Íris Roseira, um empreendimento estrategicamente localizado na Rodovia Presidente Dutra, KM 82, em Roseira (SP), no sentido Rio de Janeiro. O espaço está equipado com um carregador ultrarrápido com três pontos de recarga, plugues dos padrões CCS-2, CHAdeMO e conector Tipo 2, com potência máxima de saída de 150 kW em corrente contínua e 43 kW em corrente alternada, o que proporcionará aos usuários, dependendo da capacidade do veículo, o carregamento de 80% da bateria em até 20 minutos.

Lisarb Energy se prepara para mercado eólico offshore

O portal Energia Hoje informa que a empresa inglesa Lisarb Energy, desenvolvedora de projetos de energia renovável, está se estruturando para participar de empreendimentos de eólica offshore, olhando com especial atenção para o mercado brasileiro, onde já atua na fonte solar.

Com a formação em maio de nova unidade de negócios, a Lisarb Offshore Limited, em parceria com a empresa Prosperity Energy, a ideia é criar oferta que inclui estruturação de financiamento e entrega de projetos para oportunidades offshore em toda a Europa e América do Sul – com foco particular em novas áreas de licenças eólicas flutuantes, como o Mar Céltico, no Reino Unido, o Mar do Norte, e a costa do Brasil.

“O mercado brasileiro ainda está nascendo, com a criação de regulação, que ainda está sendo feita, mas há muitas oportunidades para o futuro, não só para possíveis leilões do mercado regulado, mas para firmar contratos privados com grandes indústrias interessadas em descarbonização”, afirmou ao Energia Hoje o presidente da Lisarb, Jamie MacDonald-Murray. 

Rússia estatiza megaprojeto de petróleo da Shell

A Rússia anunciou na semana passada a estatização do projeto Sakhalin-2, que prevê a exploração de gás e petróleo na costa do Pacífico do país. O projeto tinha participação da Shell e das empresas japonesas Mitsubishi e Mitsui. Essa foi a primeira estatização de um projeto com participação de uma empresa ocidental desde o início da guerra.

O projeto agora ficará nas mãos de um novo órgão de controle russo, que dará ao Kremlin a palavra final sobre quem poderá explorar os campos da região. O Sakhalin-2, no Extremo Oriente da Rússia, é um dos maiores projetos de petróleo e gás do mundo, fornecendo cerca de 4% do mercado global de gás. (Valor Econômico)

BNEF: custos das renováveis registram aumento temporário

Análise da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) mostra que o custo de fontes eólicas e solares e de armazenamento registraram aumentos de até 14%, impactados por alta de preços na cadeia de suprimentos – materiais, frete, combustível e mão de obra. Segundo a BNEF, mesmo assim as energias renováveis continuam a ser a fonte mais barata de nova energia em larga escala em países que compreendem dois terços da população mundial e nove décimos da geração de eletricidade.

De acordo com a análise da BNEF, as estimativas para o custo nivelado de referência global da eletricidade para energia solar fotovoltaica e eólica onshore aumentaram para US$ 45/ MWh e US$ 46/ MWh , respectivamente, no primeiro semestre de 2022. Apesar de perder algum terreno, ainda marca redução e 86% e 46% desde 2010. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que programas de ampliação de aprendizagem e de apoio emocional, fundamentais para o período pós-volta às aulas presenciais, depois de quase dois anos de ensino remoto, estão em risco em diferentes pontos do país. Alguns municípios com menor capacidade de arrecadação própria temem não ter dinheiro até para o pagamento de professores. De acordo com a reportagem, a redução do ICMS (Lei Complementar 194, de 2022, que limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo) impacta a Educação e ameaça aulas extras, obras em escolas e salários.

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Reportagem do Valor Econômico mostra que o custo do dinheiro mais alto, com a escalada dos juros, e a retomada ainda gradual das vendas levaram o mercado a priorizar a gestão do caixa operacional das companhias nas análises trimestrais. De janeiro a março, a “queima” de caixa de 15 empresas do setor de consumo – indústrias e varejistas líderes em vendas em suas áreas – alcançou R$ 5,66 bilhões, uma alta de 93,9% em comparação ao mesmo período de 2019, antes da pandemia.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a crise dos fertilizantes deflagrada pela guerra entre Rússia e Ucrânia gerou uma corrida pela extração de potássio no Brasil – processo que tem pressionado municípios em diversas regiões do país, por causa do impacto ambiental envolvido nessas atividades. Os pedidos para pesquisa e exploração do mineral bateram recorde no primeiro semestre de 2022, superando o que se viu nesse setor na última década. De acordo com levantamento feito pela reportagem a Agência Nacional de Mineração recebeu, no primeiro semestre, um total de 50 pedidos relacionados à extração de potássio, a maior parte deles concentrada no Amazonas, ao longo da calha do Rio Madeira. Há pedidos também em outros estados, como Goiás, Bahia, Sergipe, Piauí e Minas Gerais.

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O principal destaque da edição desta segunda-feira (04/07) da Folha de S. Paulo é o desempenho do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com a reportagem, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, acumula números piores que os do seu antecessor, Ricardo Salles, após um ano à frente da pasta. A reportagem ressalta que, de perfil mais discreto e menos polêmico que Salles, o atual titular conseguiu amenizar o noticiário negativo sobre a preservação da natureza no país sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), mas, na prática, manteve a agenda de desmonte ambiental liderada pelo chefe do Executivo. À Folha, a assessoria do ministério enviou nota na qual afirmou que Leite alcançou “diversas conquistas” para o meio ambiente e para o país.