Os reajustes tarifários das distribuidoras no segundo semestre deste ano devem desacelerar o ritmo de crescimento, com alta média de 5,6%, de acordo com projeções da TR Soluções. O percentual é menos da metade do reajuste médio verificado no primeiro semestre de 2022, de 13,57%.
Segundo a TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, as tarifas residenciais devem ter aumento médio de 9,8% esse ano.
As variações tarifárias estão tendo ajuda do aporte de R$ 5 bilhões da Eletrobras na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com redução média de 2,5 pontos percentuais nos reajustes deste ano.
Além disso, a desaceleração no segundo semestre reflete o fato de que a maior parte dos custos da crise hídrica do ano passado foi repassada às tarifas das distribuidoras que tiveram reajustes no segundo semestre do ano.
“Já no caso daquelas que passam pelo processo no primeiro semestre, os custos extras com a crise foram repassados às tarifas apenas neste ano, pressionando os porcentuais”, disse, em nota, Helder Sousa, diretor de Regulação da TR Soluções.