Combustíveis

Com alta do petróleo, Shell deve reverter baixas em até US$ 4,5 bi no resultado do 2º trimestre

Com alta do petróleo, Shell deve reverter baixas em até US$ 4,5 bi no resultado do 2º trimestre

O resultado da Shell no segundo trimestre do ano deve ter um impacto positivo de até US$ 4,5 bilhões, depois que a companhia revisou as perspectivas futuras para os preços de petróleo, refletindo a volatilidade recente. 

A prévia divulgada hoje inclui números de produção de petróleo, refino de combustíveis fósseis e também de ganhos no segmento de renováveis. Os resultados do trimestre serão publicados em 28 de julho.

A companhia revisou os preços de longo prazo do petróleo tipo Brent para refletir o cenário macroeconômico atual, incluindo as premissas de demanda e oferta no mercado. Com isso, chegou a um Brent de US$ 80 o barril em 2023 e US$ 70 o barril em 2024 e 2025. No longo prazo, a previsão é de um Brent de US$ 65 o barril.

Até então, a companhia contava com um preço de US$ 60 o barril em 2023, 2024 e 2025, e o Brent de longo prazo projetado era de US$ 63 o barril.

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Com a revisão, a companhia espera reverter baixas contábeis feitas antes entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4,5 bilhões, com efeito positivo no resultado mas sem entrada de recursos em caixa.

Outros números divulgados pela petroleira nesta quinta-feira, 7 de julho, incluem o aumento da margem de refino para US$ 28,4 o barril, ante US$ 10,23 o barril no primeiro trimestre do ano, o que deve ter um efeito positivo de US$ 800 milhões a US$ 1,2 bilhão nas demonstrações financeiras do período de abril a junho de 2022.

Na área de gás, a produção deve ficar entre 930 e 980 mil barris de óleo equivalente por dia, e a liquefação de GNL deve somar entre 7,4 milhões e 8 milhões de toneladas, uma vez que a petroleira vai deixar de considerar os ativos de Sakhalin, na Rússia.

Em relação ao petróleo, a produção deve ficar entre 1,85 e 1,95 milhão de barris de óleo equivalente por dia.

O segmento de energias renováveis e soluções deve ter lucro ajustado entre US$ 400 milhões e US$ 900 milhões no segundo trimestre do ano, refletindo margens mais altas com a venda de energia elétrica e gás, em meio ao aumento “excepcional” dos preços em vários mercados.

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