Combustíveis

Representantes sindicais e da indústria no Rio pedem redução do ICMS para o GNV

Representantes sindicais e da indústria no Rio pedem redução do ICMS para o GNV

A queda nos valores da gasolina dos postos depois da recente redução do ICMS sobre os combustíveis, não tirou a vantagem do gás natural veicular (GNV) para os motoristas, segundo o Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa-RJ).

Com o objetivo de estimular ainda mais esse consumo, representantes da Firjan e do Sindirepa devem se reunir, ainda esse mês, com o governador do estado, para pleitear que o ICMS do GNV seja reduzido a zero até dezembro”, antecipa Celso Mattos, vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e presidente Sindirepa-RJ.

Usando dados de levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sindicato aponta que na semana entre os dias 3 e 9 de julho, período em que a redução do ICMS já estava em vigor, o preço médio da gasolina no Rio de Janeiro, por exemplo, era de R$ 6,58 por litro, enquanto o valor médio do metro cúbico (m3) do GNV foi de R$ 5,11.

Assim, de acordo com estimativa do Sindirepa-RJ, para cada um quilômetro que o motorista roda com a gasolina ou etanol, é possível percorrer de 1,7 a 2 quilômetros com o mesmo valor gasto em GNV.

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“Diante disso, mesmo com o cenário atual de queda nos preços dos demais combustíveis, o GNV continua sendo mais competitivo. No estado do Rio, ao abastecer com R$ 100, o motorista percorre 287 quilômetros usando GNV. Com o mesmo valor, ao usar a gasolina, ele roda 140 quilômetros e apenas 134 quilômetros utilizando o etanol”, estima Mattos.

A entidade sindical ainda aponta que no primeiro trimestre de 2022, a média do volume de vendas do gás natural veicular no Rio de Janeiro foi 16% maior que a média total de 2020 e 9% maior na comparação com o mesmo trimestre de 2021.