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O hidrogênio verde virou o futuro para a energia, diz presidente da White Martins – Edição da Manhã

Em entrevista ao jornal O Globo, publicada hoje (18/07), o presidente da White Martins no Brasil, Gilney Bastos, defende que, com geração local hidrelétrica, solar e eólica, Brasil pode se tornar um grande exportador de hidrogênio ‘verde’.

A guerra na Ucrânia deu impulso ao desenvolvimento dessa nova energia, feita a partir da decomposição da molécula da água, gerando hidrogênio e liberando oxigênio no ar. Nesse processo, é preciso usar outra fonte de energia, e aí está o diferencial do Brasil, com suas hidrelétricas e a geração solar e eólica, garantindo o “verde” da equação com renováveis. Bastos diz que onde houver projeto de hidrogênio no Brasil a White Martins estará.

A reportagem do Globo ressalta que a fabricante de gases industriais produz os equipamentos, como o eletrolisador, e a tecnologia que viabiliza exportar o hidrogênio verde em versão líquida, cujo custo é o fator-chave para o desenvolvimento em grande escala. Gilney Bastos afirmou que cabe aos países compradores, como os europeus, subsidiarem a nova solução.

Na última sexta-feira (15/07), dias após a entrevista ao Globo ter sido concedida, a União Europeia anunciou um plano de 5,4 bilhões de euros (cerca de R$ 29 bilhões) para financiar projetos de hidrogênio.

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Analistas preveem alta de 60% para ação da Eletrobras

O Valor Econômico informa que, após o anúncio da privatização, analistas elevaram a Eletrobras a um novo patamar. Com os cortes de custos e ganhos de eficiência esperados, analistas veem potencial de ganho de até 60% para os papéis. Desde a capitalização, as ações ordinárias da Eletrobras subiram 9,1% e as preferenciais (PNB) ganharam quase 14%, enquanto o Ibovespa caiu 5,89%.

A reportagem ressalta que, com valor de mercado de pouco mais de R$ 100 bilhões, a Eletrobras está entre as 10 maiores companhias do Ibovespa. A União tende a ser o maior beneficiário. Após a privatização, o governo fica com uma fatia de 30,4% no capital da companhia.

Cemig SIM deve iniciar segunda onda de investimentos em GD no 3º trimestre

Em entrevista ao Canal Energia, na semana passada, o diretor de Negócios da companhia, João Paulo Campos, disse que a Cemig SIM, empresa da estatal elétrica mineira que investe em geração distribuída, quer chegar ao final deste ano com aportes de R$ 300 milhões. Dois terços desse valor devem ser aplicados nos cinco meses restantes. A perspectiva é de que colocar no mercado uma licitação para viabilizar a construção de 22 novas usinas de cerca de 3 MWp na região central e sul do estado em 13 municípios diferentes.

Quando prontas, essas usinas somarão 86 MWp de capacidade de geração, levando a empresa a uma potência instalada total de 174 MWp em seu portfólio. Mas a meta da companhia é chegar a 275 MWp ao final de 2025. O executivo afirmou que apesar de atender consumidores comerciais e industriais, é a classe residencial que deverá apresentar maior crescimento na carteira da empresa.

“Atualmente, dos 88 MWp em usinas que temos participação falamos em 80% na classe B3 no segmento comercial, 10% no industrial e outros 10% no B1 que é o consumidor residencial. O alvo perseguido com os novos ativos que vamos implantar é o residencial que deverá ter uma participação maior em nosso mix nos próximos anos”, afirmou Campos.

Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem fechar o mês em 61,2%

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) com as previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para a semana de 16 a 22 de julho, aponta que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem fechar o mês com níveis de 61,2%. No mesmo período, em 2021, os reservatórios registravam apenas 27,6% de energia armazenada. Os demais subsistemas permanecem com níveis acima de 80%. No Norte, a capacidade de armazenamento deverá atingir 93,5%, e no Nordeste e no Sul, 81,7% e 81,3%, respectivamente.

O documento destaca ainda o avanço da carga de energia, com um crescimento de 1,2% na demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN), se comparado com o mesmo período do ano passado. A expectativa é que a carga atinja 66.220 MWmed. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte também foi constatado incremento, com índices de 2,3% (37.907 MWmed) e 4,6% (6.213 MWmed). Já nos subsistemas Nordeste e Sul, a variação de carga prevista é de redução de 3,2% (10.587 MWmed) e de 0,1% (11.513 MWmed), com relação a julho de 2021. (Fonte: ONS)

Furnas moderniza Serra da Mesa e Simplício

Um levantamento feito por Furnas Centrais Elétricas a pedido do portal Energia Hoje mostrou que atualmente estão em curso na empresa, agora privada, obras de modernização em duas usinas e de manutenção, preventiva ou corretiva, em cinco, além de duas que já foram executadas este ano. Outras nove intervenções estão previstas para este segundo semestre.

Estão em fase de modernização o Sistema de Controle dos Reguladores de Velocidade e Tensão da Unidade Geradora (UG) 01 de Serra da Mesa (usina de 1.275 MW), em Goiás, e o Sistema de Controle do Regulador de Tensão da UG 02 da Hidrelétrica Simplício (305,7 MW), entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Simultaneamente estão sendo realizados serviços de manutenção preventiva nas duas unidades.

Estão ainda em andamento serviços de manutenção preventiva na unidade geradora (UG) 02 da UHE Manso (210 MW), no Mato Grosso e de manutenção corretiva nas UGs 04 e 05 da UHE Mascarenhas de Moraes (476 MW) e na UG 08 de Furnas (1.216 MW), ambas localizadas no rio Grande, em Minas Gerais.

Desmatamento no Brasil teve alta de 21% e cresceu em todos os biomas em 2021, diz estudo

O jornal O Estado de S. Paulo informa que relatório divulgado nesta segunda-feira (18/07), aponta que o desmatamento no Brasil cresceu 20,1% em 2021, atingindo 16,5 mil km² em todos os biomas. Em três anos, o Brasil perdeu uma área verde próxima à do estado do Rio de Janeiro. Na Amazônia, a estimativa é de que sejam derrubadas 18 árvores por segundo. E apenas 27% das áreas desmatadas são alvo de alguma fiscalização.

Os dados são do Relatório Anual de Desmatamento no Brasil, do MapBiomas, iniciativa do Observatório do Clima realizada por uma rede de universidades, ONGs e empresas de tecnologia. “Indicam que há um problema crônico e se agravando em todas as regiões do Brasil”, diz Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.

Novo ato do Ibama dificulta punição por desmatamento

Um parecer jurídico elaborado pela procuradoria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e recém-aprovado pelo presidente do órgão, Eduardo Bim, pode fragilizar a efetividade da Lei de Crimes Ambientais e tornar mais difícil a aplicação de multas para proprietários de terras onde houver desmatamento ou poluição.

Para lavrar um auto de infração, agentes do Ibama terão que comprovar dolo ou culpa do titular de áreas com danos ambientais. Reservadamente, servidores afirmam que esse tipo de procedimento é inviável na prática e deixará a fiscalização enfraquecida. Eles alegam que autuações por desmate baseadas em fiscalização remota, por exemplo, podem não mais ocorrer. Isso porque imagens de satélite – tomadas antes e depois de incêndios – são suficientes para comprovar perda de vegetação nativa e justificar autos de infração, mas não a intenção ou a culpa do proprietário de terras. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico na última sexta-feira (15/07).

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem do Valor Econômico indica que a combinação da pressão inflacionária com a alta nos juros provocou queda de vendas em muitos segmentos da indústria, varejo e até serviços no primeiro semestre e levou setores a rever projeções para o ano. Ao mesmo tempo, o consumidor de produtos que não são de primeira necessidade voltou a adotar hábitos que no passado marcaram os tempos de inflação elevada: passou a comprar de quem oferece parcelamento mais longo, a escolher produtos menos sofisticados, como no caso de computadores e televisores, ou segurou a compra, como tem acontecido com carros.

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O jornal O Globo informa que a alta de até 80%, desde o início do ano passado, no preço de insumos fundamentais para projetos de infraestrutura virou um problema para concessionárias de rodovias, ferrovias e aeroportos e uma dor de cabeça para o governo a menos de três meses da eleição. Asfalto, aço e diesel, entre outros itens ligados à construção civil, dispararam em meio ao processo inflacionário global agravado pela guerra na Ucrânia. A alta nos custos ameaça frear obras das concessionárias, que falam em revisão de contratos num momento em que o governo está mais interessado em mostrar máquinas trabalhando. Construtoras que tocam obras públicas têm as mesmas dificuldades.

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A mudança no teto de gastos pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pelo Congresso na semana passada, entra no foco das campanhas eleitorais. Esse é o principal destaque da edição de hoje (18/07) do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, os investidores não se perguntam mais se o teto será alterado, mas o que será colocado no seu lugar. As campanhas dos pré-candidatos à Presidência também já defendem mudanças no mecanismo.

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A Folha de S. Paulo informa que uma onda de projetos legislativos tem por objetivo ampliar o porte de arma entre a população.