O Canal Energia informa que a agência de classificação de risco Moody’s afirmou o rating corporativo da Eletrobras em Ba2, assim como a avaliação de crédito básica. A perspectiva permanece estável. A ação de rating foi impulsionada por fatores de governança. De acordo com a agência, a afirmação dos ratings reflete a conclusão do processo de privatização em linha com a expectativa.
Risco de recessão na zona do euro aumenta com possibilidade de racionamento de gás
Os riscos de recessão na zona do euro aumentaram substancialmente com a perspectiva de racionamento de gás durante o inverno, tornando-se um cenário cada vez mais provável, afirmou em nota a Oxford Economics, consultoria britânica especializada em análises econômicas.
O risco para o fornecimento de energia ocorre em meio a alta de preços no setor, o que deve elevar o atual ciclo inflacionário ainda mais no próximo ano. “A Europa continua à mercê das oscilações violentas dos preços do gás natural”, acrescenta a nota. A consultoria prevê que o crescimento econômico será interrompido durante os meses de inverno, o que a levou a reduzir sua perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da região em 2023 em 1,4 ponto percentual, para 1,1. (Valor Econômico, com informações da agência Dow Jones)
Gazprom alega motivos de “força maior” para reduzir fornecimento de gás para empresas da Europa
A Gazprom, gigante russa do setor de energia, alegou motivos de “força maior” para diminuir o fornecimento de gás natural de pelo menos três companhias da União Europeia. A justificativa foi dada em carta do dia 14 de julho enviada para clientes da empresa. O documento, obtido pela agência Bloomberg, usa como argumento uma cláusula no contrato da Gazprom que diz respeito a motivos extraordinários para não cumprir suas obrigações contratuais.
A Gazprom não divulga os termos de seus contratos, mas a maioria de seus acordos de longo prazo na Europa têm volumes mínimos e máximos definidos. (Valor Econômico, com informações da agência Bloomberg)
Onda de calor avança no norte da Europa e Reino Unido enfrentará 40°C
As altas temperaturas em países da Europa seguem em destaque na mídia. O jornal O Estado de S. Paulo informa que autoridades do Reino Unido apontaram que partes do país vão registrar temperaturas de até 41° C nesta segunda-feira (18/7), muito acima do recorde histórico de 38,7° C registrado em 2019.
O país decretou emergência nacional e pela primeira vez emitiu um alerta de calor “extremo vermelho” – uma precaução a mais enquanto a onda de calor que varreu países da Europa continental se desloca para o norte e ainda provoca incêndios florestais de grandes proporções e centenas de mortes.
Genial entra em solar com foco em geração distribuída
O Valor Econômico informa que a Genial Energy, braço de energia da Genial Investimentos, deu o pontapé inicial para a operação de uma série de usinas solares no segmento de geração distribuída. No final de julho a primeira usina de 5 megawatts (MW) será inaugurada no município de Vassouras (RJ).
Esse será o primeiro de uma série de empreendimentos que vão totalizar 50 MW, ao custo de R$ 250 milhões e conclusão prevista para o primeiro semestre de 2023. Inicialmente as usinas solares devem se situar na área de concessão da Light e da Enel Rio. Hoje a comercializadora da Genial tem 278 clientes que compram energia no mercado livre.
SP e MG reduzem alíquota do ICMS sobre o etanol
Os governos de São Paulo e de Minas Gerais anunciaram nesta segunda-feira redução da alíquota de ICMS sobre o etanol. Os dois estados já haviam diminuído o percentual do imposto cobrado sobre a gasolina após a sanção da lei que limitou a cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Em uma rede social, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmou que a alíquota do ICMS sobre o etanol caiu de 13,3% para 9,57%. Segundo ele, a ação deve reduzir o valor cobrado na bomba em R$ 0,17. (O Globo)
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico traz informações a respeito da percepção do mercado para a inflação e a taxa de juros. De acordo com a análise publicada hoje (18/07), o processo contínuo de deterioração das expectativas de inflação de médio prazo e a exigência, por parte do mercado, de prêmios ainda mais altos devido à escalada dos riscos fiscais e à piora no ambiente externo têm provocado uma migração dos agentes para cenários em que a Selic terá de subir ainda mais e ficar em níveis bastante altos por período bem longo. Após diversos pregões de pressão forte nos juros futuros, o mercado embute nos preços um cenário de Selic entre 14,25% e 14,5% neste ano e poucos cortes na taxa em 2023.
