Empresas

Equinor retoma produção de campo offshore depois de dois anos suspensão

Equinor retoma produção de campo offshore depois de dois anos suspensão

A Equinor, empresa norueguesa de petróleo e gás, reiniciou a produção do campo offshore de Peregrino, localizado na Bacia de Campos. A operação da plataforma foi suspensa em abril de 2020 após o rompimento de um riser flexível (dutos especiais compostos por superposição de camadas plásticas), causado por uma corrosão. 

Desde então, a companhia realizou serviços de manutenção, reparos e atualizações na unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO), e instalou uma terceira plataforma fixa na área. Agora, o campo é formado pelas plataformas fixas (WHP-A, WHP-B, e a recém-instalada WHP-C) e também pela unidade flutuante de produção e armazenamento (FPSO Peregrino). 

“Nossa prioridade máxima é a segurança de nosso pessoal e de nossas operações. Os investimentos em tecnologia, novos equipamentos e manutenção nos permitiram retomar com segurança a produção em Peregrino e nos preparar para o início do novo projeto Peregrino fase 2”, diz Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.  

O Projeto Peregrino fase ll deverá perfurar poços inacessíveis pelas atuais plataformas A e B, o que poderá gerar um acréscimo de 250 a 300 milhões de barris em reservas recuperáveis, com a produção iniciando ainda em 2022, segundo a companhia.  

Conforme a estratégia da Equinor de reduzir as emissões de carbono em 2,2 milhões de toneladas até 2040, a fase ll deverá diminuir as emissões de CO2 em 100 mil toneladas/ano. A redução será possível por meio das turbinas de gás, que vão substituir o consumo de diesel, e da implementação de soluções de digitalização para otimizar o consumo de energia. 

Segundo a companhia, Peregrino é o maior campo operado pela Equinor fora da Noruega e o primeiro de uma série de desenvolvimentos de grandes campos no Brasil, chegando a produzir mais de 200 milhões de barris desde 2011, quando entrou em operação. A Equinor detém 60% de participação na área, tendo a Sinochem (40%) como sócia.