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Geração de energia solar em residências deve dobrar até o fim do ano, prevê associação do setor – Edição da Manhã

O jornal O Globo traz, na edição desta segunda-feira (25/07) – seção de Economia –, ampla reportagem a respeito da expansão dos investimentos das empresas do setor de energia solar. O texto ressalta que o aumento do preço do petróleo no mercado internacional e a criação de um novo marco legal para a geração própria de fontes renováveis têm ampliado os investimentos das empresas do setor de energia solar.

As companhias estão de olho no aumento da demanda esperada para este ano. Por isso, reforçam estoques e antecipam a compra de equipamentos, a fim de driblar o aumento nos custos. Outras planejam até ampliar os seus centros de distribuição.

Com esse cenário, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima um 2022 recorde. De acordo com a associação, a capacidade instalada deve dobrar, chegando a quase 25 gigawatts médios nos tetos de prédios e casas. Na semana passada, a Absolar informou que a energia solar se tornou a terceira maior na matriz elétrica brasileira com 8,1%, ao ultrapassar o gás natural. Está apenas atrás da geração hídrica, a principal, com 53,9%, e da eólica, com 10,8%.

“Mercado livre se tornou camarote do setor elétrico”, diz presidente da Abraceel

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Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), Rodrigo Ferreira, avalia que mais do que proporcionar a abertura do mercado livre para todos os consumidores, o projeto de lei 414/2021 deve ter como objetivo acabar com o “camarote” que se tornou a modalidade.

Ferreira enfatiza que, atualmente, o ambiente de contratação livre está ao alcance de apenas a 0,03% da população, deixando 99,97% do país fora dos benefícios da portabilidade das contas de luz do mercado regulado para o livre – o que só é possível, hoje, a grandes consumidores industriais e comerciais. Segundo o executivo, um dos problemas do PL que atualiza o marco legal do setor é que os debates sobre a modernização foram paralisados por causa de uma emenda que seria incluída no projeto para permitir a criação do Brasduto, de financiamento a novos gasodutos, sem que ninguém no Congresso ou no setor de energia tivesse visto a proposta.

Assim, criaram-se as condições para que o debate do PL não avançasse. Em tramitação numa comissão especial da Câmara, o PL não foi aprovado antes do recesso parlamentar, suscitando temores no setor de que o tema seja deixado de lado no segundo semestre, quando eles retornarem.

Empresas têm até 27 de julho para reportar dados climáticos ao CDP

O Valor Econômico informa que o prazo para as companhias submeterem suas políticas e metas ambientais à organização Carbon Disclosure Project (CDP) no tocante a mudanças climáticas termina na próxima quarta-feira (27/07), com a divulgação dos resultados em dezembro. Anualmente, o CDP avalia o desempenho de organizações frente às temáticas ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) e de mudança climática, pontuando-as com notas que vão de “A” (maiores) a “F”, sendo essa última para as organizações que não fornecem informações suficientes ou simplesmente não se reportam.

Essas notas podem ser usadas pelas companhias que estão ou querem entrar na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, a Bolsa de Valores brasileira. Essa possibilidade foi incluída na última revisão da metodologia do ISE em 2021.

Eneva cria ‘hubs’ de gás natural para novos negócios

A Eneva quer contratar até 1 gigawatt (GW) de novas térmicas no Norte do país. Para isso, estuda novos projetos de geração e busca novos clientes de gás natural, seguindo a estratégia de monetizar suas reservas e diversificar receitas.

O Valor Econômico informa que tudo isso será feito com base em três grandes ‘hubs’ de gás criados pela companhia, de olho na demanda gerada pela transição energética, especialmente aqueles que hoje utilizam óleo combustível. Na geração de energia, a empresa foca no leilão de reserva de capacidade, em setembro próximo, que contratará 2 GW dos 8 GW termelétricos de implantação compulsória, conforme a Lei da Eletrobras (lei 14.182/2021).

Segundo o diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, caso atinga a meta no certame, a expansão consolidará a estratégia para monetizar o gás natural das reservas de Azulão (AM), na bacia do Amazonas/Solimões – tornando-se um importante ‘hub’ da empresa na região Norte. De acordo com a reportagem, Azulão começou a se monetizar com a térmica Jaguatirica II (RR), em operação comercial desde abril, contratada em leilão específico do governo para atender Boa Vista, capital do único estado brasileiro ainda não conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Como ocorre com Jaguatirica, o transporte do gás natural utilizado no acionamento das novas usinas seria por carretas, de forma comprimida (GNC) ou liquefeita (GNL), como se fosse um gasoduto virtual.

Unigel monta fábrica de hidrogênio e amônia verde na Bahia

O portal Petronotícias informa que o grupo Unigel, uma das maiores companhias químicas da América Latina, realizará amanhã (26/07), no polo industrial de Camaçari, na Bahia, um evento de lançamento da pedra fundamental de sua primeira fábrica de hidrogênio verde no Brasil.

O Valor Econômico também traz informações a esse respeito e destaca que a Unigel almeja se tornar empresa pioneira na fabricação de hidrogênio e de amônia verdes, produtos que estão ocupando espaço na corrida mundial no processo de descarbonização.

Os consumidores dessas matérias-primas estão em vários setores da indústria e em outras atividades, como transportes marítimo e aéreo. A empresa, com tecnologia e sistema industrial da alemã Thyssenkrup Nucera, começa a investir US$ 120 milhões (cerca de 660 milhões) para montar a fábrica de hidrogênio verde em Camaçari (BA) em site ao lado do polo petroquímico. Esse investimento é para a primeira fase, que foi desenhada para produzir 10 mil toneladas ao ano de hidrogênio, utilizando energia renovável, e a conversão em 60 mil de amônia.

“É um projeto transformador para a Unigel, que estará na vanguarda, pois terá o maior projeto do mundo quando entrar em operação, no final de 2023”, afirma Roberto Noronha, presidente da companhia. Numa segunda fase, por volta de 2025, diz, o plano é quadruplicar os volumes. “Mas aí vamos buscar um parceiro, porque o montante de recursos será bem mais expressivo”, informa.

Temperatura chega a 45°C na Espanha; fogo devasta áreas nos EUA e Grécia

Reportagem publicada hoje (25/07) no jornal O Estado de S. Paulo, seção de Internacional, destaca que em meio à onda de calor que atinge a Europa desde o início do mês, a cidade de Andaluzia, no sul da Espanha, registrou 45°C ontem, enquanto o país lutava para conter incêndios que forçaram a retirada de moradores de vários povoados.

A Grécia, que enfrenta três grandes incêndios florestais no norte, sul e leste, teve de retirar moradores e turistas de várias cidades. Os Estados Unidos também estão lidando com incêndios na Califórnia. A TV Estadão traz um vídeo acerca dos incêndios florestais na Califórnia.

PANORAMA DA MÍDIA

Rússia toma fatia de mercado do petróleo brasileiro na Ásia, diz a manchete de hoje (25/07) do Valor Econômico. A reportagem explica que as sanções impostas por Washington e seus aliados europeus à Rússia, por causa da guerra na Ucrânia, tiveram efeito colateral para o Brasil, com forte queda nas exportações de petróleo no 1º semestre. A redução é causada pela menor compra do óleo brasileiro pela China, historicamente o principal destino da produção do pré-sal.

Nos últimos meses, os chineses elevaram a importação de petróleo russo, negociado com desconto. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a China importou 36% menos petróleo do Brasil do que no ano passado. E a Índia comprou 53% menos. Os dois países aumentaram no período a compra da produção russa, vendida por preço mais baixo aos que não impuseram sanções ao país.

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O principal destaque da edição desta segunda-feira (25/07) dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo é o lançamento oficial da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), realizada ontem, no Rio de Janeiro.

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A Folha de S. Paulo destaca, em reportagem de capa, que o registro de armas novas pela Polícia Federal cresceu mais nos estados nos quais o presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu no segundo turno das eleições de 2018. Entre 2018 e 2021, o número de novas armas registradas passou de 39 mil para 163,7 mil nas 16 unidades da federação que preferiram Bolsonaro, uma alta de 320%. Já nos 11 estados nos quais Fernando Haddad (PT) venceu no segundo turno, o aumento foi de 223%, saindo de 12 mil para 38,8 mil.