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Entenda o que é o hidrogênio verde, que terá primeira fábrica no Brasil – Edição da Tarde

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo traz informações a respeito do hidrogênio verde e seu processo de produção. O jornal explica que o hidrogênio verde é a aposta para um futuro neutro em gás carbônico. O “combustível do futuro” tem três vezes mais energia do que a gasolina, com a vantagem de ser uma fonte limpa, que não gera poluentes.

Produzido com fonte de energia renovável, é considerado a principal a alternativa ao petróleo. A reportagem ressalta que o Brasil pode se tornar um dos líderes mundiais na produção da solução. O primeiro passo já foi dado com o anúncio da construção da primeira fábrica brasileira de hidrogênio verde pela Unigel, na Bahia.

Substituto do combustível fóssil, o hidrogênio verde poderá ser usado para transporte – carros de passeio, ônibus, caminhões e navios –, assim como em processos industriais no setor químico e siderúrgico, como na fabricação de fertilizantes após a transformação do hidrogênio em amônia. O hidrogênio na Terra só existe na combinação com outros elementos. Ele está na água e nos hidrocarbonetos, como gás, carvão e petróleo. Para consegui-lo na forma pura, é preciso separá-lo.

Esse processo já é conhecido no mundo na produção do hidrogênio marrom, cinza e azul, que usam combustíveis fósseis. A produção do hidrogênio verde, por sua vez, é feita pela eletrólise da água, que separa o hidrogênio do oxigênio por meio de uma corrente elétrica. Para ser considerado verde, a energia elétrica tem de ser de uma fonte totalmente renovável, como a eólica e a solar.

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Governo pede para Petrobras, Caixa, BB e BNDES ampliarem dividendos para cobrir gastos da PEC Eleitoral

O jornal O Globo informa que o governo federal encaminhou ofício às quatro principais estatais (Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES) para tentar aumentar a sua receita com dividendos neste ano. O objetivo é ter recursos para bancar gastos extras criados a partir da Proposta de Emenda à Constituição, conhecida como PEC Eleitoral, que abriu espaço no Orçamento para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, além de benefícios para taxistas e caminhoneiros.

À mercê de mudanças climáticas, Bacia Amazônica perde área três vezes maior que estado de São Paulo

Um novo estudo internacional, liderado por cientistas brasileiros e publicado na revista Frontiers in Earth Science, revela que nem só pelo desmatamento é devastada a Floresta Amazônica. Camuflada sob o verde de capoeiras, pastos e plantações, jaz na Amazônia uma terra empobrecida e improdutiva, que captura menos e emite mais carbono. De acordo com o estudo, nas últimas duas décadas, foi degradada na Bacia Amazônica uma área de cerca de 757 mil quilômetros quadrados, equivalente a mais de três vezes à do estado de São Paulo.

Os pesquisadores avaliaram a influência da seca relacionada às mudanças climáticas no processo de degradação da terra na Bacia do Rio Amazonas, no período de 2001 a 2020. Combinando três tipos diferentes de análises por satélite, a pesquisa mostrou que 12,67% da bacia foram degradados em apenas duas décadas. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Maringá, Foz e Londrina lideram ranking da energia solar no Paraná

Reportagem do portal Gazeta do Povo, do Paraná, destaca que o estado é o sexto com maior potência de energia solar fotovoltaica instalada, 4,6% de toda a capacidade do Brasil. Apesar da boa colocação nacional, as cidades paranaenses de maior produção não estão nas melhores posições entre os municípios brasileiros, informa a reportagem.

A cidade de Maringá aparece no topo do ranking estadual, com 27MW instalados. Na sequência aparecem Foz do Iguaçu e Londrina, ambas com 24MW, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na comparação com outras cidades brasileiras, os três municípios paranaenses ficam longe das melhores posições no ranking que tem, no topo, a cidade de Cuiabá (MT), com 125 MW, seguida por Teresina (PI) e Brasília (DF). Petrolina (PE), que está em 10º lugar, tem mais que o dobro da primeira colocada paranaense.

Irã manterá câmeras da AIEA desligadas até que acordo nuclear seja restaurado

O Irã manterá as câmeras da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), desligadas até que um acordo nuclear de 2015 seja restaurado, disse o chefe da organização de energia atômica do país nesta segunda-feira (25/07). O Irã informou à AIEA que removeu equipamentos da agência, incluindo 27 câmeras instaladas sob o pacto de 2015 com potências mundiais, depois que a agência aprovou uma resolução criticando Teerã em junho.

O pacto nuclear de 2015 impôs restrições às atividades nucleares do Irã em troca do levantamento de sanções internacionais. O então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou os Estados Unidos do acordo em 2018, reimpondo duras sanções econômicas a Teerã. Os clérigos governantes do Irã responderam violando as restrições nucleares do pacto. (Investing.com – com informações da agência de notícias Reuters)

Galp atinge 420 milhões de euros de lucro no primeiro semestre

O portal Dinheiro Vivo, de Portugal, informa que a Galp Energia fechou o primeiro semestre de 2022 com 420 milhões de euros de lucro, comparado com os 166 milhões registados no mesmo período de 2021. A petrolífera justifica o resultado líquido com o aumento dos preços do petróleo e o negócio da refinação, considerando que as margens subiram para US$ 22,3 por barril.

Os dados da empresa mostram que a melhoria da rentabilidade do negócio se deveu ao negócio da exploração e produção de petróleo e gás (upstream). A área industrial e de gestão de energia, que inclui refinação, teve vendas de 285 milhões de euros, enquanto o negócio comercial contribuiu com 153 milhões de euros. A área das energias renováveis absorveu um volume de negócio negativo em cinco milhões de euros.

PANORAMA DA MÍDIA

Os analistas de mercado financeiro melhoraram suas perspectivas para a inflação e a economia brasileiras em 2022, de acordo com o Relatório Focus, do Banco Central (BC). Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022, a mediana das projeções dos economistas voltou a cair, agora de 7,54% para 7,30%, segundo a pesquisa com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Já a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2022 voltou a subir, agora de 1,75% para 1,93%. (Valor Econômico)