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Abrace questiona benefício à J&F no Ministério de Minas e Energia – Edição da Tarde

A Folha de S. Paulo informa que a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) está questionando a autorização dada à Âmbar Energia para usar a sua térmica em Cuiabá (MT), a usina Mário Covas, no lugar de quatro outras usinas a gás, cujas obras atrasaram. A Âmbar é braço de energia do grupo J&F, que também controla a JBS, empresa global do setor de carnes.

A reportagem ressalta que a troca dos empreendimentos foi autorizada em 12 de julho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apesar de o contrato proibir esse tipo de operação. Ainda de acordo com a reportagem, a Abrace encaminhará recurso contra o benefício ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel.

As quatro térmicas da Âmbar fazem parte de um grupo de 17 usinas que foram contratadas em outubro do ano passado pelo Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), um leilão de energia emergencial. Os empreendimentos deveriam operar de 1º de maio deste ano a 31 de dezembro de 2025. Caso ocorresse atraso na entrega da energia, haveria pagamento de multa e rescisão do contrato a partir de 1º de agosto, prazo que já expirou.

Fogo atinge subestação da Cemig e casas ficam sem luz na região centro-sul de BH

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Uma subestação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pegou fogo, na manhã desta segunda-feira (08/08), no bairro São Pedro, região centro-sul de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros local, a princípio, incêndio aconteceu em um gerador localizado no quinto andar do prédio. Em nota, a Cemig informou que o incêndio provocou interrupção de energia elétrica para clientes de oito bairros da região. (portal de notícias G1)

Geração de energia eólica no mar deve ser regulamentada até o fim de 2022

Após anos de espera, empresários do setor de energia estimam que a regulamentação da produção de eólica offshore será regulamentada até o fim de 2022. É o que disse ao jornal O Povo, de Fortaleza, o empresário Lauro Fiuza Júnior, fundador da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e presidente do conselho do grupo Servtec.

A Servtec tem em seu portfolio investimentos em eólica offshore, sendo os mais recentes por meio de uma joint venture com a multinacional australiana Macquarie, para aplicar R$ 50 bilhões no Ceará, num projeto de 3,8 GW. Há ainda projeto de aplicação de recursos em offshore no Espírito Santo (500 MW) e Rio Grande do Sul (4,2 GW). “Estamos na fila da regulamentação da produção offshore, a que todos nós estamos empenhados que seja acelerado e aconteça ainda neste ano”, afirmou

Fiuza Jr falou, também, sobre perspectivas para a produção de hidrogênio verde no Brasil. “O Ceará desponta como uma liderança nesse processo, porque foi aqui que essa grande possibilidade de energia verde despontou.”

Siemens Energy planeja se retirar da Rússia até o fim de setembro

A Siemens Energy planeja se retirar da Rússia até o final de setembro e não espera maiores impactos no ano fiscal de 2023, disse o diretor-presidente Christian Bruch em entrevista coletiva. Bruch disse que a empresa já iniciou a reestruturação de suas atividades no país, o que pode envolver a venda ou liquidação de empresas individuais.

A empresa de energia alemã alertou que o prejuízo líquido no ano fiscal encerrado em 30 de setembro excederia o prejuízo de 560 milhões de euros do ano anterior, já que está realizando atividades de reestruturação. Isso levou a uma perda de 200 milhões de euros no segmento de gás e energia no terceiro trimestre do ano fiscal, mas nenhum outro impacto financeiro significativo é esperado, disse a Siemens Energy. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)

PANORAMA DA MÍDIA

O novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, vai colocar entre as prioridades da autarquia a regulação do novo marco legal das startups, ao lado de temas que já vêm sendo analisados como fundos de investimento, assessores de investimento (agentes autônomos) e influenciadores digitais. O regulador vai olhar para questões que são custosas para o empreendedor de forma geral, como a publicação de balanços. Nascimento afirma que o objetivo dessa futura nova regulação é dar aderência a determinadas políticas públicas como o marco legal das startups. (Valor Econômico)