O jornal O Estado de S. Paulo traz, na edição deste domingo (14/08), uma reportagem a respeito da expectativa do setor elétrico em relação à aprovação do projeto de lei (PL) 414/2021, que amplia o acesso ao mercado livre de energia, prevê a portabilidade da conta de energia e, de forma geral, moderniza o marco regulatório do setor.
A reportagem ressalta que, depois de ter sido aprovado pelo Senado, o PL continua parado e ainda sem tramitação definida na Câmara dos Deputados. De acordo com a reportagem, essa situação enfraquece a perspectiva de que a aprovação possa ocorrer neste ano, ainda mais por causa do período eleitoral.
O jornal informa que a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) lançou uma campanha pela aprovação do PL. Um dos principais argumentos é a necessidade de alinhamento do Brasil aos padrões mundiais, pois a possibilidade de escolha do fornecedor de energia pelos consumidores residenciais é prática comum na maioria dos países da Europa e mesmo das Américas.
A projeção da associação é de que a abertura do mercado tem potencial para gerar R$ 210 bilhões de redução nos gastos com energia elétrica na primeira década. Ao aplicar uma metodologia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que avalia o quanto a redução de gastos com energia libera recursos capazes de movimentar a economia, o estudo concluiu que a transição para o mercado livre proporcionará a geração de 642 mil postos de trabalho.
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição de hoje (14/08) do jornal O Estado de S. Paulo é uma reportagem a respeito da importância da educação de crianças e adolescentes para o desenvolvimento da Amazônia. Educação de indígenas, ribeirinhos, quilombolas, urbanos, que vivem no meio de tanto verde e tanta água. Durante o primeiro semestre, o Estadão viajou para Amazonas e Pará para apurar como é possível fazer uma escola pública de qualidade na região, uma educação para a sustentabilidade. E também o que falta para se chegar a isso.
*****
A Folha de S. Paulo informa que após uma política de contenção de custos no funcionalismo público, o Ministério da Economia prevê encerrar o mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) no menor patamar de gasto com pessoal em 26 anos. Números apresentados pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) ao mercado financeiro recentemente mostram que essa despesa, que chegou a representar 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2020, deverá cair para 3,4% ao fim de 2022 — menor nível desde 1997, quando se inicia a série histórica da Secretaria do Tesouro Nacional.