Os consumidores atendidos pela Celesc terão um aumento médio de 11,32% nas contas de energia a partir de 22 de agosto. Para os consumidores em alta tensão, em média, a alta será de 16,81%, enquanto para os de baixa tensão, de 8,17%. Para a tarifa residencial B1, o aumento médio será de 7,66%.
Para o reajuste médio acima das duas casas, os encargos setoriais responderam por 8,23%, sendo a maior parte atribuída à CDE Uso (6,48%). Além disso, o custo com transporte foi de 3,09% e da compra de energia, de 4,13%.
As medidas de mitigação tarifária que tem sido aprovadas pela Aneel desde 2020 conduziram a um impacto negativo de 13%, em sua maior parte, pela devolução do crédito de PIS/Cofins de -8,32%, levando a um efeito negativo de -5,62% nos componentes financeiros.
Sobre a redução obtida pela devolução dos créditos cobrados a maior na base do ICMS, o diretor-geral Sandoval Feitosa alertou que a devolução foi feita condicionada ao repasse integral em 2022 e dessa forma, poderá levar a desafios para o próximo ano.
“É claro que a segurança que tivemos com a decisão da lei que foi aprovada pelo presidente da República, pacificou a propriedade dos créditos, isso foi bastante importante, mas a grande desvantagem é que foi feito de uma única vez. Isso significa dizer que no ano que vem não teremos PIS/Cofins e precisamos pensar em alguma saída para enfrentar as tarifas que serão bastante desafiadoras”, disse Feitosa ao indicar que em algumas concessionárias os recursos foram bastante expressivos.