A parcela acumulada de produção de petróleo que cabe à União, nos contratos sob regime de partilha, somaram 3,6 milhões de barris no primeiro semestre de 2022, volume 80% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. As informações constam no Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção (CPP), divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta terça-feira, 16 de agosto.
Segundo o boletim, o resultado reflete a produção total de seis dos 19 contratos, somando quase 100 milhões de barris de petróleo no primeiro semestre e superando em mais de 10 vezes o resultado alcançado em 2021. O aumento na comparação anual também se deve pelo início da produção dos campos de Atapu e Sépia, em maio, localizados na região do pré-sal da Bacia de Santos.
Do total de 3,6 milhões, os seis contratos produziram 674 mil bpd, sendo 452 mil bpd no contrato de partilha de Búzios, 104 mil fabricados pelo CCP de Sépia, 75 mil bpd pelo contrato de Atapu, 32 bpd de Libra, sete mil bpd do Entorno de Sapinhoá e quatro mil bpd do Sudoeste de Tartaruga Verde. A média diária do total do excedente em óleo da União nos seis contratos de partilha de produção foi de 20,8 mil barris.
Desde o início da série histórica, em 2017, a produção acumulada no regime de partilha e do excedente em óleo da União são, respectivamente, de 207,8 e de 15,2 milhões de barris de petróleo.
Gás natural
Em relação ao gás natural com aproveitamento comercial, os contratos em regime de partilha de produção somaram 26,9 milhões de m³ entre janeiro e junho de 2022, resultado 6% inferior em comparação ao mesmo período do ano passado. A média diária total foi de 1,65 milhão de m³, 1,43 milhão de m³/dia oriundos do CPP de Búzios, 196 mil m³/dia do Entorno de Sapinhoá e 28 mil m³/dia do Sudoeste de Tartaruga Verde. O excedente da União no gás natural foi de 173 mil m³/dia.
Desde 2017, a produção acumulada soma 581 milhões de m³ de gás natural com aproveitamento comercial. Na série histórica, o excedente em gás natural da União soma 128,8 milhões de m³.