Na próxima segunda-feira (29/08), representantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) vão a Paris para defender a criação de um grupo de trabalho voltado para a certificação da energia que será utilizada na produção de hidrogênio renovável. A proposta será levada para a edição 2022 do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (CIGRE), a maior comunidade global do setor.
A iniciativa, que já foi pré-aprovada pelo órgão, deverá ser liderada pelo Brasil e, segundo a CCEE, será fundamental para posicionar o país como referência na produção do insumo de forma limpa. O grupo contará com a contribuição da própria Câmara e de integrantes de outros países interessados.
“A garantia de origem para a energia elétrica que será usada na fabricação de hidrogênio, com certeza, será requisito mínimo para que consigamos vender o insumo internacionalmente. É por isso que a certificação é um tema tão importante”, explica Rui Altieri, presidente do conselho de administração da Câmara. Até o final de 2022, a CCEE já vai lançar um modelo simplificado de certificação visando esse mercado, com planos para expandir o serviço nos próximos anos. (Fonte – CCEE)
Grupo Safira entra no segmento de infraestrutura para carros híbridos e elétricos
O Valor Econômico informa que o Grupo Safira entrou no segmento de infraestrutura para carros híbridos e elétricos com o primeiro eletroposto da companhia instalado em condomínio de escritórios na região de Alphaville, em Barueri (SP). Foram investidos cerca de R$ 50 mil em infraestrutura e no novo modelo de negócio.
O eletroposto conta com dois carregadores e conta com a comercializadora do grupo – a Safira Energia – como fornecedora da eletricidade, além de empresas parceiras na parte de infraestrutura e softwares de gestão. A empresa diz que está focada em entregar o serviço para negócios comerciais, como shoppings e condomínios, que têm automóveis circulando, e industriais e operadores logísticos, mas não estabelece metas futuras, já que, segundo ela, isso vai depender do mercado.
ANP aprova redução de custos para novos campos em terra
A diretoria da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou ontem (25/08), uma nova resolução que abre caminho para a redução, para 0,5%, da alíquota da compensação financeira paga pelas petroleiras aos proprietários das terras onde são realizadas atividades de exploração e produção.
O portal EPBR explica que a regra geral seguirá sendo um percentual de 1% sobre a receita bruta, permitindo como exceção a alíquota de 0,5% para campos marginais e projetos campo-escola. A nova resolução flexibiliza a cobrança, para entre 0,5% e 1%. Com isso, a ANP espera aumentar a atratividade e economicidade de novas áreas a serem ofertadas nas futuras licitações. Nada muda para campos atualmente em produção.
Em 2021, foram pagos R$ 144,5 milhões a proprietários de terra, referentes a 1.619 contratos de campos terrestres. Faz parte de um pacote de iniciativas da ANP e do governo para atrair investimentos para a indústria em terra.
Com medo de apagões no inverno, data centers estocam diesel na Europa
As duas maiores operadoras de data centers do mundo têm estocado combustível para geradores, já que a crise de energia desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia ameaça provocar apagões por toda a Europa no inverno.
Equinix, líder mundial de mercado, e sua rival Digital Realty Trust informaram que compraram remessas extras de diesel para ter energia de reserva e poder garantir a continuidade das operações em suas unidades europeias. “Fazemos planos de contingência desde o início da guerra na Ucrânia”, disse Gary Aitkenhead, vice-presidente sênior para operações da Europa, Oriente Médio e África da Equinix. (Valor Econômico – com informações do jornal inglês Financial Times)
PANORAMA DA MÍDIA
Empresas esperam lucros maiores do que em 2021, disse nessa sexta-feira (26/08) o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, ao divulgar o resultado da arrecadação federal de julho. Isso pode ser constatado pelo comportamento do recolhimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), explicou. Companhias que apuram o lucro anualmente pagam esses tributos a cada mês, por estimativa. Os dados mostram que os recolhimentos nessas modalidades chegaram a R$ 21,895 bilhões, um valor 10,86% maior, em termos reais, do que o de julho de 2021. (Valor Econômico)