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Funcionários de Furnas denunciam ocorrência de evacuação em sede no Rio

Funcionários de Furnas denunciam ocorrência de evacuação em sede no Rio

(Atualizado em 06/09/2022, às 15h20, para inclusão de posicionamento de Furnas)

Funcionários de Furnas denunciaram nesta segunda-feira, 5 de setembro, a ocorrência de uma suspeita de incêndio no edifício sede da controlada da Eletrobras, no Rio de Janeiro. Relatos ouvidos pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ) afirmam que esta foi a segunda ocorrência do tipo em menos de um mês – a última foi em 12 de agosto.

Segundo os funcionários ouvidos pelo sindicado, o alarme de evacuação não foi acionado, e as pessoas começaram a descer as escadas quando sentiram fumaça e cheiro de queimado no 14º andar.

O motivo, de acordo com o sindicado, teria sido a queima do motor de um dos elevadores. Os funcionários foram evacuados, mas não receberam informações da companhia esclarecendo o que houve.

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Antes de receber Furnas, o Edifício Barão de Mauá, no centro do Rio, sediou a Vale até 2016, e sofreu um incêndio de grandes proporções em 1981. Em 2017, quando era ocupado por pelo fundo de pensão dos funcionários da Vale, sofreu mais um incêndio. Não houve vitimas nas duas ocasiões.

O conselho de administração de Furnas aprovou a mudança de sede em julho de 2019, e a ocupação no novo endereço, construído na década de 1960 com um projeto do arquiteto Oscar Niemayer, foi efetivada na virada para 2022, com o retorno do regime de trabalho presencial na companhia.

Em julho, a Cyrela arrematou o terreno da antiga sede de Furnas, em Botafogo, por R$ 74 milhões. O edifício tinha sediado Furnas por 50 anos.

Em nota, Furnas esclareceu que ocorreu falha técnica no motor de um dos elevadores de sua sede, o que ocasionou odor de fumaça em um dos andares do prédio. “Imediatamente a Brigada Profissional e a equipe de manutenção do edifício foram acionadas e realizaram o isolamento elétrico e mecânico e proteção de todo sistema. Não houve princípio de incêndio, e tampouco necessidade de evacuação do edifício. A empresa mantém em sua sede o Grupo de Apoio Voluntario a Emergência (GAVE), que atuou no incidente orientando os empregados sobre a ocorrência”, disse a companhia, em nota.