A liquidação das operações do mercado de curto prazo de energia de julho envolveu R$ 1,05 bilhão dos R$ 2,19 bilhões contabilizados. Ainda há R$ 956 milhões relacionados às liminares do GSF, montante 24% menor que o represado em julho de 2021, devido ao avanço dos acordos para repactuação do risco hidrológico. Os dados foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo a CCEE, a inadimplência real foi de R$ 46 mil, com descumprimento de seis agentes, o menor patamar dos últimos dois anos.
Excluindo os valores do GSF, a liquidação de julho envolveria R$ 1,234 bilhões, sendo que dos R$ 185,9 milhões não pagos, R$ 185,8 milhões são referentes à parcelamentos de valores devidos por agentes.
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares perceberam adimplência de 88,4%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de 28,7%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 24,2% de seus créditos.