O Observatório de Bioeconomia, da Fundação Getulio Vargas (FGV), criado no fim de 2021, lançou uma plataforma que reúne informações sobre o mercado de carbono. A intenção da ferramenta é traçar um raio x das informações sobre créditos de carbono, tais como preços regulados e livres; os setores que atuam com esses créditos; em qual parte do mundo; quem são as empresas certificadoras; quanto esses créditos cobrem das emissões globais, entre outras informações.
Os dados revelados pela plataforma mostram que na Europa e na América do Norte o preço médio da tonelada de carbono é de US$ 6. Na América do Sul e na África, sai por cerca de US$ 4. O menor valor está na Ásia, onde custa US$ 1,20, e o maior, na Oceania: US$ 19. A ferramenta interativa será abastecida por mais de dez fontes oficiais de informações, que vão de órgãos de governo à iniciativa privada, passando por organizações sociais. (IstoÉ Dinheiro)
Alemanha quer proximidade com o Brasil no setor de eficiência energética
Com o objetivo de fomentar negócios entre o Brasil e a Alemanha na área de eficiência energética e inovações no setor de energia, a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo) realizará a Conferência Brasil-Alemanha de Soluções Inovadoras, incluindo hidrogênio verde para ganhos de eficiência na Indústria.
O evento será realizado na próxima terça-feira (20/09). Entre os dias 19 e 23 de setembro, uma delegação alemã estará no Brasil para fomentar novas parcerias e negócios com empresas locais no contexto de energias renováveis, armazenamento de energia e eficiência energética.
Entre as empresas alemãs que estarão presentes na conferência estão: MIG Material Innovative Gesellschaft mbH, fabricante de materiais de construção avançados e sistemas de revestimento de isolamento térmico; A. Eberle GmbH & Co. KG, fornecedora de serviços de desenvolvimento e fabricação para empresas de eletrônica e para instrumentos de medição e controle da qualidade de energia; Binder GmbH, que fornece sistemas para medição de fluxo de gás industrial; H2 Core Systems GmbH, fornecedora de eletrolisadores e módulos para uso personalizado em sistemas centrais, sistemas centrais de plug-and-play e soluções modulares de energia renovável; e Wissenskapital Energie GmbH, que desenvolve sistemas inteligentes de energia para otimização baseada em dados de redes de aquecimento para reduzir custos e emissões de carbono. (portal Petronotícias)
Seca histórica e calor extremo ameaçam a capital mundial do azeite
Reportagem do jornal The New York Times, publicada pelo jornal O Globo, mostra que dezenas de plantações em toda a Europa foram devastadas pela seca este ano: milho na Romênia, arroz na Itália, feijão na Bélgica e beterraba e alho na França. Entre os mais atingidos, está a safra de azeitonas da Espanha, que produz metade do azeite do mundo.
Quase metade da produção da Espanha vem de Jaén, uma província do sul de 5.200 milhas quadradas, que produz muito mais azeite anualmente do que toda a Itália, de acordo com o Conselho Oleícola Internacional. A província é muitas vezes chamada de capital mundial do azeite. Agricultores e líderes políticos estão agora procurando respostas para uma pergunta premente: o que acontece com uma economia de uma safra quando essa safra é queimada por temperaturas recordes?
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição deste domingo do jornal O Estado de S. Paulo foi o debate entre candidatos ao governo paulista, promovido pelo Estadão e pela Rádio Eldorado em parceria com SBT, Terra, Veja e Nova Brasil FM.
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A Folha de S. Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cortou em 90% a verba disponível para ações de enfrentamento à violência contra a mulher durante sua gestão.
O dinheiro destinado ao Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos para proteção das mulheres caiu de R$ 100,7 milhões, em 2020 — primeiro Orçamento inteiramente elaborado por Bolsonaro —, para R$ 30,6 milhões no ano passado. Neste ano, sobraram apenas R$ 9,1 milhões, de acordo com dados da pasta. Para 2023, o governo enviou ao Congresso uma proposta de Orçamento que prevê uma leve recuperação dos recursos, atingindo R$ 17,2 milhões. Na comparação com 2020, no entanto, ainda há uma queda acentuada (83%).
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Vinte e uma igrejas evangélicas foram abertas por dia no Brasil — quase uma por hora — ao longo da última década, indicam dados inéditos compilados pelo jornal O Globo. Na ausência de versão atualizada do Censo Demográfico, os números são a evidência concreta de que a presença do grupo religioso no país, que superou um quinto da população em 2010, acelerou seu ritmo no período mais recente: o crescimento da quantidade de templos superou em 12% o avanço da década anterior, que havia marcado até então o maior boom protestante na história brasileira.