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Indústria defende novos critérios para segmento de transmissão manter atratividade

A competição dos leilões de transmissão de energia deve se repetir nas próximas sessões públicas marcadas pelo governo. A própria Hitachi Energy, empresa que participa dos certames por meio de soluções, serviços e equipamentos para os concessionários, disse ter interesse em cinco dos seis lotes previstos para a próxima licitação, marcada para 16 de dezembro. Adicionalmente, a empresa tem interesse nos dois leilões de 2023, somando cerca de R$ 53 bilhões em projetos esperados para as próximas três licitações.

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A competição dos leilões de transmissão de energia deve se repetir nas próximas sessões públicas marcadas pelo governo. A própria Hitachi Energy, empresa que participa dos certames por meio de soluções, serviços e equipamentos para os concessionários, disse ter interesse em cinco dos seis lotes previstos para a próxima licitação, marcada para 16 de dezembro.

Adicionalmente, a empresa tem interesse nos dois leilões de 2023, somando cerca de R$ 53 bilhões em projetos esperados para as próximas três licitações.

Apesar do apetite para as próximas oportunidades, a empresa entende que o mercado deve passar por uma revisão dos cálculos de reajuste da Receita Anual Permitida (RAP), dada as oscilações de valores de matéria-prima – como do aço – que apresenta grande variação entre a tomada de decisão e a entrega do projeto, afetando diretamente o Capex projetado inicialmente.

“Hoje as fórmulas de reajuste não atendem mais os fabricantes. O mercado de transmissão precisa ser tão atrativo quanto os demais”, disse Glauco Freitas, head de Marketing e Vendas da Hitachi Energy no Brasil.

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Para ele, a transmissão de energia no Brasil possui dois gargalos, sendo o primeiro, a mão de obra mais escassa e menos preparada, demandando treinamento das próprias empresas, e o segundo, a disputa de espaço do mercado entre os sistemas de transmissão – o grid – e o de renováveis, data center, indústria e exportação.

Questionado sobre possíveis discussões com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o tema, Freitas explicou que o tema está no radar das associações, que os leva para a autarquia.

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