A AES Brasil assinou nesta quinta-feira, 22 de setembro, um pré-contrato com o Complexo de Pecém para avançar com os estudos de viabilidade para produção de até 2 GW de hidrogênio verde e de até 800 mil toneladas de amônia verde por ano.
A companhia declarou o interesse em viabilizar uma planta de produção e comercialização das tecnologias utilizando o terminal cearense para exportar sua produção, principalmente, para países da Europa.
O pré-contrato dá continuidade ao Memorando de Entendimento (MoU) assinado em dezembro de 2021, e permitirá à AES Brasil continuar a avançar nos estudos de viabilidade técnica e comercial do projeto.
“Somos hoje um importante parceiro de empresas que buscam a transição energética e caminhos para a descarbonização de sua matriz. Para a AES Brasil, a assinatura desse pré-contrato representa mais um passo importante rumo à diversificação de nosso portfólio, baseado em soluções inovadoras e em energia 100% renovável”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.
Ítalo Freitas, vice-presidente de Novas Soluções e Inovação da AES Internacional, destacou a oportunidade do hidrogênio como fonte de energia, dada a sua abundância e seu potencial energético.
“Quando produzido a partir de uma fonte limpa, como a energia eólica ou solar, torna-se a chave para o movimento de descarbonização do planeta; e o Brasil reúne uma das melhores condições para a produção do hidrogênio verde, tanto pela complementaridade de suas fontes como por sua posição geográfica”, afirma Freitas.
Como o hidrogênio verde é um vetor energético, e não uma fonte primária de energia, necessitando de uma cadeia de infraestrutura tanto para sua produção quanto para sua distribuição. Como consequência também demandará política pública, e seus diversos setores produtivos.
“É importante considerarmos um cenário de médio e longo prazos para a consolidação do hidrogênio e da amônia verdes como energéticos competitivos no mercado. E, neste espaço, o Brasil tem potencial para se tornar líder global na sua produção e exportação. Para isso, é necessário que uma forte política pública, envolvendo diversos setores produtivos da economia, ganhe corpo. Com objetivos claros e coordenados, podemos estabelecer metas realmente tangíveis de serem alcançadas”, afirma Luis Sarrás, diretor global de Hidrogênio Verde da AES.