O jornal O Globo informa que a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), rede de gasodutos responsável pelo transporte de 50% do gás natural consumido no Brasil, vai investir R$ 12 bilhões em novos projetos nos próximos oito anos. Desse valor, cerca de 70% serão concentrados no Rio de Janeiro.
A estratégia da NTS — que conta com mais de dois mil quilômetros de gasoduto ligando os estados do Rio, Minas Gerais e São Paulo — é ampliar a capacidade de sua rede de transporte e investir em ativos de estocagem de gás natural liquefeito (GNL, em estado líquido), como forma de promover integração entre os setores de gás e elétrico.
Transição energética no Brasil atrai a Brookfield
Decidida a investir em projetos voltados à transição energética e economia de baixo carbono, a Brookfield aponta o Brasil como um dos principais países do mundo com chances de receber aportes bilionários nos próximos anos, informa o Valor Econômico.
O Fundo Global de Transição da Brookfield (BGTF, na sigla em inglês) recentemente captou US$ 15 bilhões – segundo a gestora o maior capital privado já levantado para apoiar a transição para uma economia de baixo carbono – e os executivos estão em busca de negócios no Brasil. Dos R$ 159 bilhões em ativos sob gestão no Brasil, R$ 27 bilhões se concentram em energias renováveis.
A Brookfield sempre investiu em geração de energia, mas agora, por demanda dos próprios investidores, direciona a atenção também para segmentos que podem contribuir para a mitigação das emissões de gases.
Em entrevista ao Valor, o head de Energia Renovável e Transição da Brookfield, André Flores, conta que os investimentos terão foco na transformação de negócios, energia renovável e soluções sustentáveis. “Os fundos que investíamos antes eram de infraestrutura de forma mais ampla, mas os investidores buscavam fundos com dedicação exclusiva em transição energética”, disse. “A demanda inicial para este fundo foi maior do que a gente esperava. Nossa meta de captação era de US$ 7 bilhões e terminamos com US$ 15 bilhões”, frisa Flores.
PANORAMA DA MÍDIA
O resultado da mais recente pesquisa Datafolha à corrida presidencial é o principal destaque da edição desta sexta-feira (23/09) dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.
Faltando dez dias para o primeiro turno das eleições presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou dois pontos para cima, atingiu 47% e tem uma dianteira de 14 pontos sobre Jair Bolsonaro (PL), que se manteve em 33%. Empatados em terceiro lugar estão Ciro Gomes (PDT), oscilou de 8% para 7%, e Simone Tebet (MDB), que segue com 5%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos neste levantamento, feito de terça (20/09) a quinta-feira (22/09). O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades. (Folha de S. Paulo)
O jornal O Globo destaca que a corrida pela Presidência é a mais estável desde 1994. A reportagem mostra Lula e Bolsonaro não oscilaram mais que um ou dois pontos percentuais entre uma pesquisa e outra desde agosto, quando se iniciou a campanha eleitoral.
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O principal destaque da edição de hoje (23/09) do jornal O Estado de S. Paulo é um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC). De acordo com a reportagem, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais de escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Foi o que disse ao Estadão o empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. O acordo previa que o dinheiro vivo, segundo Trindade, seria escondido na roda de uma caminhonete para ser levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. A propina cobrada era de R$ 5 milhões.
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O Valor Econômico informa que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mudou as regras que exigem reservas para os casos de falência das operadoras de planos. Com a medida, o montante das reservas terá redução de R$ 11,8 bilhões. A ANS também apresentou proposta para flexibilizar provisões e procedimentos administrativos que vão gerar economia de mais R$ 6 bilhões. A medida, prevista para ocorrer apenas em 2023, foi antecipada diante das dificuldades do setor, que amarga prejuízo operacional de R$ 6,3 bilhões entre 2021 e o 1º semestre deste ano.