A representação da micro e minigeração distribuída (MMGD) nos modelos de formação de preços será postergada, conforme definição das comissões gestora e deliberativa do comitê técnico PMO/PLD. A informação foi divulgada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na última sexta-feira, 23 de setembro.
A incorporação da carga MMGD nos modelos de cálculo do preço da energia estava prevista para ocorrer a partir de janeiro de 2023, e poderia levar a uma redução média nos preços entre R$ 15 a R$ 36/MWh, considerando o cenário esperado de afluências, definido com base na metodologia da MegaWhat, para o primeiro trimestre do próximo ano.
A proposta das comissões foi para uma representação faseada, com a primeira fase, em data ainda a ser estabelecida conforme processo regulatório, em que a representação da micro e minigeração considera apenas o efeito base existente e desconsidera sua expansão futura.
Notícias Relacionadas
Conta de luz
Após Aneel retomar discussão sobre bônus de Itaipu, MME defende repasse
Após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicar que iria retomar a discussão sobre o bônus da tarifa de Itaipu, de mais de R$ 1,3 bilhão na próxima semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou nesta sexta-feira, 22 de novembro, um ofício ao diretor-geral da Aneel pedindo que os valores sejam […]
Empresas
Verba para renováveis cai e Petrobras planeja U$S 2,2 bi em retorno a etanol
Valores fazem parte do plano de negócios 2025-2029 da companhia
Na segunda fase de operacionalização, a partir de janeiro de 2024, também condicionada a processo regulatório, será considerada adicionalmente a representação da expansão de MMGD ao longo do horizonte de planejamento.
A nova proposta de cronograma será apresentada aos agentes durante a reunião do grupo de trabalho, em 4 de outubro.
