Óleo e Gás

Após linhão de Roraima, governo quer destravar licenciamento na Margem Equatorial

Após linhão de Roraima, governo quer destravar licenciamento na Margem Equatorial

Após a vitória com a liberação das obras do linhão Manaus-Boa Vista, conhecido como linhão do Tucuruí, na última semana, o governo pretende agora destinar forças para destravar o impasse ambiental envolvendo a exploração de óleo e gás na margem equatorial brasileira. Segundo o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, trata-se de uma das “grandes chances da história brasileira”.

“É fundamental garantir um licenciamento ambiental que preserve o meio ambiente. Mas é fundamental também que a resposta venha rápida. É sim, é sim. É não, é não. Mas não é possível um processo ficar 11 anos esperando uma resposta. Eu me refiro explicitamente à margem equatorial. Nós temos uma das grandes chances da história brasileira. Mas essa chance só irá se concretizar se nós pudermos, com responsabilidade social e ambiental, extrairmos o petróleo da margem equatorial”, afirmou Sachsida, nesta segunda-feira, 26 de setembro, durante a abertura da Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro.

Algumas petroleiras, como a francesa TotalEnergies e a britânica BP, desistiram de seus projetos na região da Foz do Amazonas, na margem equatorial, após longo impasse com o Ibama para a perfuração no local. Esses blocos na Foz do Amazonas estão agora integralmente com a Petrobras, que pretende desenvolver a região, paralelamente aos robustos investimentos feitos no pré-sal.

Com relação ao linhão do Tucuruí, classificado pelo ministro como o “maior projeto ambiental” da pasta, as obras devem ser retomadas em outubro.

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“Tivemos uma importante vitória na semana passada e as obras do linhão retomam agora em outubro. Isso quer dizer o seguinte: 80 caminhões de diesel deixam de ir todo os dias para Roraima apenas para manter as usinas de lá que dependem do diesel. É o maior programa ambiental do nosso ministério”, completou Sachsida.

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