O Valor Econômico informa que o leilão de iluminação pública de Curitiba, previsto para acontecer amanhã (28/09), na B3, em São Paulo, será o maior do ano e tem garantido oito grupos no páreo para disputar a concessão. A relação dos inscritos para o leilão não foi divulgada.
A reportagem ressalta que Curitiba é uma das últimas grandes capitais do Brasil a realizar esse tipo de leilão. Com a delegação do serviço, a iluminação de 100% da capital paranaense deve ser modernizada, com a previsão de eficiência energética e menos gastos públicos.
A Parceria Público-Privada (PPP) foi estruturada pela Fábrica de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já vem promovendo modelagem para diversas cidades do Brasil. A carteira de iluminação pública do banco conta atualmente com 11 projetos, dos quais seis já foram contratados. Para o certame, o valor da contraprestação mensal máxima de referência é de R$ 3,84 milhões, mas a expectativa é de que a concorrência provoque deságio.
Cemig pode ampliar seu plano de investimentos para R$ 28 bilhões
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) poderá ampliar o seu plano de investimentos de R$ 22,5 bilhões para R$ 28 bilhões até 2025. A informação foi divulgada ontem (26/09) pela secretária adjunta de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Kathleen Garcia.
“Nestes cinco anos, a Cemig pretende reforçar e expandir os negócios atuais aqui em Minas Gerais, e visando à exploração de novas oportunidades para expandir e modernizar a rede de distribuição”, informou a secretária, em evento sobre energia solar, realizado em Belo Horizonte, para cooperativas de crédito do estado. Segundo ela, R$ 14,5 bilhões serão destinados para que a estatal possa ampliar a transmissão, geração e comercialização de energia, bem como fortalecer investimentos em tecnologia. (Diário do Comércio)
Alemanha, Polônia e Dinamarca suspeitam de sabotagem após vazamento em gasodutos russos
Autoridades de Alemanha, Polônia e Dinamarca disseram nesta terça-feira (27/09) que os vazamentos nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 podem ter sido causados por sabotadores. Os problemas foram detectados ontem, quando o Centro Nacional de Sismologia da Suécia disse que fortes explosões foram registradas próximas ao gasoduto Nord Stream 1, afetando a pressurização.
Apesar de os vazamentos não afetarem diretamente os fluxos de gás da Rússia, interrompidos em retaliação às sanções ocidentais contra a invasão da Ucrânia, eles acontecem no momento de inauguração de um gasoduto que levará gás da Noruega pela Dinamarca à Polônia. Autoridades da Alemanha relataram preocupação com o ocorrido, que cogita a possibilidade de um “ataque direcionado” contra os gasodutos.
A Rússia também falou sobre os vazamentos. Segundo a agência de notícias “Interfax”, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que “nenhuma versão pode ser excluída agora”. A autoridade de segurança de petróleo da Noruega havia alertado ontem que várias empresas de petróleo e gás haviam visto recentemente drones não identificados perto de suas instalações marítimas. (Valor Econômico)
TotalEnergies diz que investimentos em petróleo e gás terão que continuar até pelo menos 2035
Segundo a TotalEnergies, investimentos em novos projetos de petróleo e gás serão necessários pelo menos até a metade de década de 2030 para alcançar a demanda e evitar disparada nos preços. Ainda de acordo com a petrolífera, no curto prazo, a trajetória de demanda por energia não está indo na mesma direção dos esforços climáticos por conta da recuperação pós-pandemia e as condições atuais de mercado.
No entanto, os preços elevados atuais colocaram esforços para a eficiência energética no topo da agenda de vários países. De acordo com a empresa, a transição energética vai demandar um aumento de investimentos, com despesas em energia de baixo carbono tendo que dobrar até 2030, a US$ 1,5 trilhão por ano. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)
PANORAMA DA MÍDIA
O IPCA-15, a prévia da inflação do mês, tem nova deflação em setembro e cai abaixo de 8% em 12 meses. O Indicador recuou 0,37% no mês, puxado principalmente pela queda nos preços dos combustíveis. (O Globo)