O Valor Econômico informa que 11 distribuidoras se candidataram a participar da primeira chamada pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para apresentação de projetos-pilotos do programa conhecido como “sandboxes” tarifários.
Segundo Davi Antunes Lima, superintendente de gestão tarifária da Aneel, participam da iniciativa Enel, Light, EDP São Paulo, Copel, Elektro, Cemig, Equatorial, Amazonas Energia, Roraima Energia, CPFL Energia e Energisa, algumas com mais de um projeto.
“Sandboxes” são mecanismos que permitem experimentos em pequena escala de inovações ainda não previstas na regulação de determinados setores. Em caso de sucesso, os órgãos reguladores podem emitir normas que passam a inserir a inovação bem-sucedida nas regras.
No caso do setor de energia, os “sandboxes” tarifários vão permitir a implementação pelas distribuidoras, junto com instituições acadêmicas e de pesquisa, de projetos-pilotos para a aplicação e estudos de novas modalidades tarifárias. Ao fim dos estudos, os resultados são compartilhados publicamente.
Energia solar cresce, mas frustra quem esperava ‘corrida do ouro’
Reportagem publicada hoje (05/10) pela Folha de S. Paulo indica que um crescimento acima de 50% em pouco mais de seis meses não é exatamente um resultado ruim, mas é considerado frustrante por quem esperava mais do que dobrar o volume de negócios.
Para distribuidores e instaladores de equipamentos de energia solar no Brasil, a expectativa era viver, em 2022, uma espécie de corrida do ouro pelos sistemas. Ao fim do terceiro e penúltimo trimestre do ano, o quadro se desenhando é mais modesto.
Além do que o setor considera ser a grande vantagem do sistema – o uso de fonte gratuita e abundante no Brasil, o sol –, há o calendário: instalações registradas a partir de 7 janeiro de 2023 passarão a pagar uma taxa pelo uso da rede de distribuição.
Principais negociadores de petróleo veem demanda estável apesar dos ventos contrários
Os ventos contrários econômicos ainda não corroeram significativamente a demanda mundial por petróleo, disseram ontem (04/10) os principais comerciantes de petróleo na Argus European Crude Conference, em Genebra.
As previsões dos altos executivos das principais tradings de commodities indicam cenário de maior resiliência dos preços do petróleo após os temores da recessão terem feito o barril despencar cerca de um quarto nos últimos três meses, para cerca de 90 dólares. (Folha de S. Paulo)
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição de hoje (05/10) da imprensa escrita são as alianças e frentes de apoios já confirmados aos candidatos à presidência da República, em segundo turno, no dia 30 de outubro.
O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, conseguiu apoio nos três maiores colégios eleitorais do pais: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os dois governadores reeleitos Romeu Zema (Novo/MG) e Cláudio Castro (PL/RJ), foram a Brasília para anunciar o aval ao presidente. Em São Paulo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no primeiro turno, também declarou seu apoio.
Entre os apoios recebidos por Lula estão os partidos Cidadania, da coligação de Simone Tebet (MDB) e PDT, partido do ex-presidenciável Ciro Gomes, que classificou a opção pelo petista – sem mencionar o nome do candidato – como “última saída” para o país. Há expectativa de adesão da ex-presidenciável do MDB, Simone Tebet. Senadores do PSD devem embarcar na candidatura do petista. (Valor Econômico, O Globo, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo)