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BofA reduz preço-alvo da ação da Eneva após incertezas com aquisição do Polo de Bahia Terra – Edição da Manhã

O Bank of America (BofA) reduziu o preço-alvo das ações ordinárias da Eneva de R$18 para R$17 para o fim de 2023 e reiterou a recomendação de “compra” para o papel, segundo informação do portal TC Mover.

Analistas citaram, em relatório, que há um grau maior de incerteza sobre a potencial aquisição do Polo de Bahia Terra da Petrobras. Segundo o banco americano, as negociações estão suspensas por liminar judicial desde junho, e existe a possibilidade de atraso adicional com uma potencial mudança no governo federal.

Ainda segundo o time de análise do BofA, houve frustração ante as expectativas elevadas sobre a presença da Enerva no leilão de reserva de capacidade de energia termelétrica realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em setembro. No certame, a Eneva conquistou um contrato para prover 590 megawatts, ante estimativa do BofA de contratação entre 700 megawatts e 1 gigawatt. As despesas com capital planejadas no projeto também superaram as projeções do banco.

A Eneva venceu o leilão para a comercialização de reserva de capacidade com os projetos do empreendimento UTE Azulão, na Bacia do Amazonas. A empresa anunciou investimentos de R$2 bilhões no Amazonas nos últimos dois anos e prevê investir até mais R$4 bilhões com o resultado positivo do leilão.

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EUA reavaliam relação com Arábia Saudita após Opep+ definir corte na produção de petróleo

O presidente dos EUA, Joe Biden, dá sinais de que a relação com o país do Oriente Médio pode estar em xeque. A Casa Branca informou ontem (11/10) que Washington deve rever o relacionamento com Riad, sem estabelecer data para isso.

O motivo é o corte na produção de petróleo anunciado pela Opep+ na semana passada, de forma a estimular os preços do produto. A notícia criou o temor de que um potencial aumento no preço do combustível nos EUA possa prejudicar os democratas nas midterms, as eleições de meio de mandato marcadas para novembro. (Folha de S. Paulo – com agências de notícias)

Governo da França diz que está pronto para intervir e levantar bloqueio às refinarias

O governo francês disse ontem (11/10) que está pronto para intervir e encerrar uma greve de semanas nas refinarias de petróleo, que deixou um terço dos postos de combustível do país em baixa e exacerbou a escassez global de derivados.

As paralisações e manutenções não planejadas nas refinarias na França administradas pelas grandes petroleiras TotalEnergies e ExxonMobil forçaram mais de 60% da capacidade nacional de refino a ficar indisponível e bloquearam a distribuição a partir de depósitos de combustíveis. A greve dos trabalhadores da TotalEnergies, que bloqueiam várias refinarias, se estende há mais de dez dias. (Folha de S. Paulo – com agências de notícias) 

 PANORAMA DA MÍDIA 

O jornal O Estado de S. Paulo destaca, na edição desta quarta-feira (12/10), que o Brasil tem deflação pelo terceiro mês seguido. O índice de setembro foi negativo, em 0,29%, mais uma vez puxado pelos combustíveis. A taxa anual é de 7,17%, ainda acima da meta anual para o ano, de 3,5%, com tolerância de até 5%.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima (2,8%) a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022, mas projeta expansão de 1% no próximo ano, abaixo da média global de 2,7% e da média dos países emergentes (3,7%). A notícia é o principal destaque da edição de hoje (12/10) do jornal O Globo.

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A Folha de S. Paulo informa que líderes da base do governo resistiram ontem (11/10) a uma tentativa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de votar a toque de caixa um projeto que busca criminalizar a divulgação de pesquisas eleitorais no país. Com isso, a discussão ficou para a próxima semana, mas há uma ala de parlamentares que defende que o tema não seja tratado antes do segundo turno das eleições, marcado para o dia 30 de outubro.