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Governo estuda leilões de energia com prazos menores – Edição da Manhã

Reportagem publicada hoje (17/10) pelo Valor Econômico destaca que a baixa contratação nos leilões de energia nova tem colocado em xeque o atual modelo de expansão do setor elétrico brasileiro. No último leilão A-5, ocorrido na sexta-feira (14/10), a sobrecontratação das distribuidoras, a redução do crescimento da economia, a abertura do mercado livre de energia e o crescimento da geração própria de energia (geração distribuída) resultou na baixa contratação.

Agora o Ministério de Minas e Energia (MME) disse que está avaliando mudanças nos leilões, relacionadas a menores prazos para os contratos. Para esse certame, os projetos que venderam energia deverão iniciar o suprimento em 1º de janeiro de 2027, com prazos contratuais variando de 15 a 20 anos, a depender da fonte.

Ainda de acordo com a reportagem, especialistas e até mesmo as distribuidoras há tempos afirmam que o governo deveria rever a política de negociação de novos contratos de energia de longo prazo, evitando a criação de um legado de custos que fica para as distribuidoras quando seu cliente migra da sua rede para o mercado livre. O que fazer com estes contratos no portfólio das distribuidoras numa eventual abertura do mercado e migração de consumidores para o Ambiente de Livre Contratação (ACL)? Esta ainda é uma questão a se resolver.

AVB investe em energia para crescer em aço verde

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A Aço Verde do Brasil, uma mini-mill de aços longos de Açailândia (MA) já faz aço sem utilizar combustíveis fósseis e isso rendeu, no início de 2021, certificação da auditoria internacional SGS de primeira fabricante integrada desse tipo de aço com carbono neutro.

De acordo com reportagem do Valor Econômico, as emissões da usina, medidas desde 2018 pela SGS, foram de 0,1 tonelada de CO2 por tonelada de aço bruto fabricada naquele ano. Nos anos seguintes: 0,06, -0,04 e 0,02 tonelada de dióxido de carbono. O ligeiro aumento em 2021 é atribuído à entrada em operação do alto-forno 2 de gusa. As medições seguiram padrões da World Steel Association (WSA). A média mundial de emissão de CO2 no setor siderúrgico, envolvendo os diversos tipos de usinas – integradas e não-integradas – é de 1,84 tonelada de CO2.

Investimento ESG busca lucro e saída para crise de identidade

A Folha de S. Paulo traz uma reportagem com foco em políticas corporativas ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) e o mercado financeiro brasileiro. Profissionais e empresas com protagonismo no setor aprofundam o debate sobre o que é, de fato, um investimento lucrativo e alinhado a práticas empresariais saudáveis para o planeta e seus moradores.

Na indústria de fundos de investimento, essa discussão resultou em uma recente classificação de produtos financeiros que se dizem verdes. Os números iniciais desse trabalho, assim como a falta de consenso sobre essa rotulagem, mostram que há muito por fazer, conforme destaca a reportagem.

Dos 27.893 fundos disponíveis no país, apenas 23 receberam selos de sustentabilidade ou que ao menos integram princípios ESG da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Outros 40 estão sendo analisados pela entidade.

Trata-se de uma regulação voluntária do setor, sem interferência do governo. Uma tentativa de conter o uso exagerado de termos ligados à sustentabilidade, cuja proliferação poderia desacreditar iniciativas efetivamente comprometidas com o tema, segundo Carlos Takahashi, um dos vice-presidentes da Anbima e chairman da BlackRock no Brasil.

PANORAMA DA MÍDIA

O primeiro debate do segundo turno das eleições, realizado ontem (16/10) entre os dois candidatos à presidência da República, por um pool de veículos de comunicação, é o principal destaque da edição desta segunda-feira dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. Pandemia, corrupção e notícias falsas foram alguns dos temas em pauta.

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A Folha de S. Paulo informa que cerca de 40% dos 202 eleitos pela primeira vez para um mandato na Câmara dos Deputados foram alvos de processos ou de investigações nos últimos anos, por suspeitas que envolvem calúnia, mau uso de recursos públicos, estelionato e até homicídio. Serão pelo menos 80 deputados que têm em seus históricos investigações por suspeita de práticas de crimes ou que responderam a processos criminais ou a civis que podem gerar inelegibilidade.

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Reportagem do Valor Econômico destaca que o ciclo de aumento da taxa básica de juros e a disposição para tomar mais risco elevaram o prêmio cobrado pelos bancos nos empréstimos – o chamado spread bancário – para o maior patamar em quase três anos. O spread bancário médio, que mede a diferença entre a taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras nos empréstimos e a taxa que os bancos pagam na captação de recursos, alcançou 18,64 pontos percentuais em agosto. É o nível mais alto desde novembro de 2019, segundo o Banco Central.