O Valor Econômico traz, como principal destaque da edição desta terça-feira (18/10), a corrida em busca da geração distribuída de fonte solar neste ano, no Brasil, com investimentos que somam R$ 25,9 bilhões, de janeiro a outubro, e totalizam R$ 73,9 bilhões desde 2012.
O resultado é 54% superior ao saldo nos últimos dez anos, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Até o último sábado (15/10), a potência instalada nos telhados somava 13,7 gigawatts (GW), um aumento de 48% frente aos 9,21 GW do fim de 2021.
A projeção é que chegue a 18 GW até dezembro, diz Bárbara Rubim, vice-presidente da entidade. O crescimento acelerado dos projetos é creditado por consumidores e empresas do setor à alta na conta da luz, percepção intensificada com a crise hídrica pela qual passou o país e ao efeito da Lei nº 14.300, de janeiro, o marco legal da micro e minigeração de energia.
Setor eólico se articula para ter força na COP 27
O Valor Econômico traz, na edição desta terça-feira (18/10), uma reportagem a respeito das expectativas do setor eólico para a COP 27, que será realizada em novembro, no Egito. O objetivo do setor, de acordo com a reportagem, é tentar quadruplicar as instalações eólicas no mundo.
Recentemente, o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) lançou manifesto apontando os desafios e oportunidades do setor. A mensagem principal é que sem acelerar as ações para aumentar a energia eólica e renovável nesta década, o mundo não atingirá a meta global de zerar as emissões líquidas até 2050.
Ao Valor, o chairman do GWEC e vice-presidente sênior global de Marketing, Comunicação, Sustentabilidade da Vestas, Morten Dyrholm, conta que apesar dos significativos avanços ocorridos nos últimos anos, ainda é pouco para manter o mundo na rota de combate ao aquecimento global e atingir a meta. “Agora precisamos de escala. Não é nem uma questão financeira, pois existe muito dinheiro disponível para investir em renováveis. Isso requer decisão política, que será discutida na próxima COP e nos anos seguintes”, afirma. O executivo vem ao Brasil para o Brazil Windpower, principal evento do setor, que começa hoje e vai até o dia 20, em São Paulo.
Começa hoje a 13º edição do Brazil Windpower
Comemorando a sua 13ª edição, o Brazil Windpower, principal congresso e feira de negócios da América Latina sobre energia eólica, irá debater, a partir desta terça-feira (18/10), as principais tendências e desafios para o desenvolvimento do setor eólico no país. O tema do evento deste ano será “Setor eólico em expansão e aliado às novas tecnologias: o caminho para um futuro net zero”.
Os conteúdos estarão divididos em quatro grandes tópicos: ‘Transição energética justa’, ‘Expansão e desafios’, ‘Expansão e futuro’ e ‘Eólicas Offshore’. O evento é realizado pelo Grupo CanalEnergia by Informa Markets, Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Até quinta-feira (20/10), o evento irá reunir em São Paulo autoridades e agentes do mercado para discutir temas do presente e futuro do setor. Os detalhes da grade do congresso já estão disponíveis no site oficial.
Energia solar passa de 20 GW instalados e deve se tornar segunda maior fonte do país
A Folha de S. Paulo traz, hoje (18/10), informações a respeito de um tema que tem sido recorrente na imprensa. A capacidade brasileira de geração de energia solar dobrou no último ano, levando o setor a crer que essa tecnologia passará em breve a ser a segunda maior fonte geradora do país, atrás apenas das usinas hidrelétricas.
A expansão, ainda que em ritmo menor do que o esperado, é fruto de uma corrida para garantir subsídios, que serão dados apenas àqueles que conseguirem acesso à rede de distribuição de energia até o início de janeiro.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a capacidade de geração solar instalada no Brasil ultrapassou os 20 GW (gigawatts) neste mês, levando essa fonte a responder por 9,6% da capacidade no país.
Preço médio da gasolina nas bombas sobe 1,4%
O preço médio da gasolina comum nas bombas subiu 1,4%, de R$ 4,79 para R$ 4,84 entre os dias 9 e 15 de outubro, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A leve alta interrompe um ciclo de 15 semanas consecutivas de queda, indicando a exaustão dos esforços do governo para rebaixar o preço do insumo ao consumidor por meio de corte de impostos e reduções nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias (O Estado de S. Paulo).
PANORAMA DA MÍDIA
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a disputa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição ao Palácio do Planalto, arrastou a Igreja Católica para o centro do debate eleitoral neste segundo turno. Marca da primeira fase da corrida presidencial com foco nos evangélicos, a busca pelo voto religioso mira agora todos os cristãos. Autoridades eclesiásticas tiveram de ir a público pedir “calma”, “discernimento” e “respeito” entre os fiéis, em meio às divergências e à polarização.
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A Folha de S. Paulo informa que o comitê eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra dificuldade de reagir aos ataques nas redes sociais, especialmente à proliferação de notícias falsas, o que é apontado como uma das principais deficiências da campanha.
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A liberação de recursos pela Caixa nesta reta final da disputa pela presidência da República é o principal destaque de hoje (18/10) do jornal O Globo. O jornal informa que a Caixa Econômica Federal liberou R$ 1,8 bilhão em empréstimos consignados para 700 mil beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) em uma semana de operação. O valor médio do empréstimo ficou em torno de R$ 2.600, afirmou ontem a presidente da instituição financeira, Daniella Marques.