O Valor Econômico traz informações a respeito do custo do incentivo à geração distribuída (GD) para o próximo ano, divulgado ontem (25/10) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a Aneel, o custo aumentará em R$ 1,4 bilhão somente em 2023. Este ano o subsídio alcançou R$ 4 bilhões e totalizará R$ 5,4 bilhões no próximo ano.
A geração distribuída tem puxado a expansão da produção de energia solar no país. O crescimento se deve à corrida para aproveitar o benefício integral, previsto para quem fizer a adesão até 6 de janeiro de 2023, e assim obter desconto na tarifa correspondente ao excedente de energia injetado na rede da distribuidora.
Na reunião de ontem, o colegiado aprovou a abertura de consulta pública para discutir a regulamentação do marco legal da geração distribuída, a Lei 14.300/22. Pela lei, a agência deve criar um novo encargo para explicitar a forma de rateio do subsídio na tarifa. O valor adicional de R$ 1,4 bilhão, baseado na expansão do segmento em 2023, será incluído na conta que centraliza os encargos do setor, a CDE.
Frente fria intensa pode fazer nevar no Brasil em mês inédito
O fim de outubro e o início de novembro serão marcados pelo avanço de duas frentes frias vindas pelo sul do Brasil. A mais forte deve ocorrer no feriado de Finados, que acontece no dia 2. De acordo com os institutos de meteorologia Climatempo e o MetSul, regiões de Santa Catarina e da Serra Gaúcha podem registrar a ocorrência de neve e chuva congelada na terça-feira (01/11), e o frio pode se estender para todo o Centro-Sul, incluindo São Paulo.
Na quarta-feira (02/10), estão previstas as temperaturas mais baixas para esse período. Há a possibilidade até de os termômetros ficarem negativos. A onda de frio fora de época pode trazer o primeiro registro de neve em um mês de novembro no Brasil. O Climatempo destaca que esse evento climático seria inédito na história, desde que se há registro. O MetSul alerta para o fato de as previsões do tempo, principalmente em relação ao frio, serem mais precisas durante o inverno. Portanto, o cenário ainda pode mudar até a semana que vem. (Valor Econômico)
Cidade da Grécia doa lenha para população por alta de preços de energia
Diante da explosão dos preços de energia na Grécia, as autoridades do município de Glyfada, a cerca de 20 quilômetros do centro de Atenas, começaram a distribuir lenha gratuita aos seus habitantes para enfrentar o inverno. A Prefeitura de Glyfada lançou a iniciativa há cerca de 15 dias e faz a distribuição duas vezes por semana.
Perto de 3.000 famílias da cidade já foram beneficiadas, e 14.000 pessoas se inscreveram por meio de uma plataforma criada pela prefeitura, informou Annie Kafka, adjunta da Defesa Civil da Prefeitura de Glyfad. (Folha de S. Paulo – com agência France Presse)
PANORAMA DA MÍDIA
Os governadores que assumirão o comando dos Estados em 2023 devem encontrar um saldo em caixa relativamente confortável e contas mais ajustadas do que os eleitos há quatro anos, mas o ambiente favorável pode se desfazer no curto prazo, disseram economistas ao Valor Fiscal (Valor Econômico). O cenário é de pressão em despesas de pessoal e custeio, ainda embaladas pela inflação, apenas parcialmente reposta em salários e contratos, ao mesmo tempo em que as receitas devem perder ritmo em razão da desaceleração da economia prevista para 2023 e pela redução, desde julho, no ICMS de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.
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O principal destaque da edição desta quarta-feira (26/10) dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo é o respaldo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à resolução do Superior Tribunal Eleitoral (STE), que amplia, na reta final das eleições, os poderes da Corte para remover notícias que considera falsas.
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Áudio obtido pela Folha de S. Paulo aponta que um integrante da campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) mandou um cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens do tiroteio que terminou com um suspeito morto e interrompeu agenda do candidato em Paraisópolis, na zona oeste de São Paulo, no último dia 17.
O profissional da emissora, que pediu para não ser identificado, fazia imagens da campanha do postulante ao governo de São Paulo. Tarcísio estava na sede de um projeto social que inaugurou um polo universitário na favela quando um tiroteio entre policiais e suspeitos terminou com uma morte.