A Caixa Econômica Federal quer impulsionar a estruturação de projetos para parcerias público-privadas (PPPs) no setor de iluminação pública e tem como meta analisar ao menos cem projetos no âmbito de um edital aberto desde 6 de outubro, conforme reportagem do Valor Econômico.
As prefeituras interessadas em estruturar projetos têm até o dia 11 de novembro para se inscrever no edital, que está aberto desde 6 de outubro. Até o momento, 40 municípios já estão cadastrados para o chamamento público, além de 12 consórcios que abrangem outros 139 municípios.
A chamada tem como público-alvo os municípios com mais de 80 mil habitantes e consórcios intermunicipais de dois a 30 municípios, com uma população somada que supere 100 mil habitantes. A Caixa estima que até 517 entes atendem a esse requisito. A divulgação dos resultados para os municípios ocorrerá em 23 de dezembro. Já para os consórcios, em 23 de janeiro de 2023. Após essa etapa, o banco faz o diagnóstico e a análise de viabilidade, prepara os documentos para estruturar os contratos, realiza consultas e audiências públicas e, por último, concede o suporte para realização da licitação até a assinatura do contrato com a concessionária.
Defasagem do diesel da Petrobras chega a 20% antes do último dia útil antes das eleições
O Valor Econômico informa que o preço médio do litro do diesel vendido pela Petrobras nas refinarias às distribuidoras está 20% menor do que as cotações internacionais na manhã desta sexta-feira (28/10), último dia útil antes das eleições presidenciais no Brasil. Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o litro do diesel vendido pela Petrobras precisaria de um aumento médio de R$ 1,25.
A gasolina da Petrobras também apresenta defasagem elevada, com os preços 18% abaixo do mercado internacional. Nos cálculos da Abicom, seria necessário um reajuste de R$ 0,75 no litro da gasolina para se equiparar aos preços no exterior. A diferença entre os combustíveis vendidos pela Petrobras e as cotações internacionais é observada há semanas, mas se acentuou nos últimos dias, com a maior recuperação nos preços globais do barril de petróleo. Na manhã de hoje, o Brent, principal referência internacional para o petróleo, estava em US$ 95,98 por barril.
Migração de consumidores pode aumentar impacto no ACR para 3,29%
O subsídio para fontes incentivadas deve passar do valor médio de R$ 13,23 por MWh para R$ 20,59/MWh, caso 80% das unidades consumidoras do Grupo A (alta tensão) que ainda estão no mercado regulado migrem para o ambiente livre até 2028 como consumidor especial. A conclusão é de estudo realizado pela TR Soluções, que aponta para um aumento do impacto na tarifa do consumidor cativo de 2,17% para 3,29%.
Para a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd), o efeito passaria de 4,11% para 6,53%. O cálculo foi feito considerando a manutenção do ritmo de crescimento do número de conexões de consumidores especiais verificado nos 12 últimos meses. A abertura total para os consumidores remanescentes da alta tensão vai acontecer a partir de janeiro de 2024.
O estudo também avaliou a expansão do acesso ao mercado livre para os consumidores em baixa tensão a partir de 2026, conforme proposto em consulta pública pelo Ministério de Minas e Energia. E projetou que para cada 10% de migração do mercado do Grupo B (à exceção dos consumidores de baixa renda) ao ACL, serão somados R$ 2,9 bilhões por ano às despesas da CDE, ou R$ 6,49 por MWh. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.
Orion-E mira 2 GW solares até 2025 em parceria com a WEG
Criada no ano passado e com atuais 6 MWp de capacidade instalada, a Orion-E firmou recentemente um contrato com a WEG para receber módulos fotovoltaicos por três anos e cumprir sua meta de alcançar 2 GW solares até 2025. São previstas a construção de pelo menos 50 mil usinas de microgeração e 200 de minigeração distribuída espalhadas pelo país.
Em entrevista à Agência Canal Energia, o diretor Comercial da empresa, Hugo Albuquerque, destacou que a companhia surge no setor não só para preencher uma lacuna de mercado, mas trazer expertise logística, que para ele é um dos principais problemas enfrentados pelas grandes plantas fotovoltaicas ou clientes do varejo, devido a sinistralidade das cargas e acidentes com caminhões.
“Várias seguradoras se recusam a transportar equipamentos de energia solar e tem elevado o valor das apólices em quase 400%”, aponta o executivo, afirmando que parte desse mercado não sabe o que fazer ou faz de forma confusa, misturando os fornecedores com clientes e concorrentes.
PANORAMA DA MÍDIA
O temor reinante em Brasília com a reação que o presidente Jair Bolsonaro (PL) terá caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhe a eleição fez o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
, Alexandre de Moraes, convidar o presidente do Senado e o presidente da Câmara dos Deputados para acompanhar o andamento da apuração junto com ele, na sede da Corte. Pelo plano de Moraes, logo após o final da contagem dos votos, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) fariam em seguida uma declaração conjunta atestando a lisura do processo e corroborando o resultado. As informações são da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.