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Casa dos Ventos mira expertise da Total – Edição da Manhã

Com a aquisição de 34% do braço de geração da Casa dos Ventos pela TotalEnergies, a empresa fundada para desenvolver projetos eólicos quer explorar sinergias que a entrada da petroleira francesa pode trazer para o negócio, como a comercialização de energia e o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde, cuja produção tem como pilar as energias renováveis.

Reportagem do Valor Econômico ressalta que a operação pode trazer mais conhecimento destas tecnologias e na comercialização de energia, segmento em que a TotalEnergies atua com centenas de “traders” em mercados como o de gás natural.

A complementariedade pode adicionar experiências à equipe de da Casa dos Ventos, avalia o diretor de novos negócios da companhia, Lucas Araripe. “Acho que um ativo que a gente vê é a transferência de capital intelectual”, salienta o executivo. A Casa dos Ventos pretende triplicar a capacidade instalada até 2024, com meta de atingir 6 GW em 2026.

Reclamações crescem com alta de minigeração de energia solar

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A corrida para garantir o subsídio tarifário existente hoje na geração distribuída de energia fotovoltaica resultou em aumento de pedidos de acesso e de conexão de consumidores à rede das concessionárias de energia elétrica. Ao mesmo tempo, aumentaram também as reclamações, conforme mostra reportagem do Valor Econômico.

Parte das discussões, inclusive, já chega ao Judiciário. Ao mesmo tempo que as distribuidoras se reorganizam para se adaptar à demanda considerada surpreendente, elas se defendem, alegando que as reclamações são baixas em relação ao total de instalações solicitadas.

Apesar de um esperado fluxo mais intenso de pedidos de acesso até o início de janeiro do ano que vem, concessionárias e os integradores trabalham com a perspectiva de que a geração distribuída de fonte solar veio para ficar e os pedidos de acesso e conexão à rede se manterão fortes. As reclamações relacionadas à conexão de microgeração distribuída registradas pela ouvidoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegaram a 12,5 mil neste ano, aumento de 70% em relação a igual período do ano passado. No acumulado em 12 meses o total foi de 16,6 mil queixas, 86,2% a mais que os 12 meses anteriores.

Regras da Aneel começaram a valer há dez anos

Reportagem do Valor Econômico conta o histórico da micro e minigeração distribuída no Brasil, que completa 10 anos. Em abril de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) colocou em vigor a Resolução Normativa 482/2012, que permite a geração própria de eletricidade por meio de fontes renováveis ou de cogeração qualificada.

Diante dos benefícios que a modalidade traria para o consumidor (economia nas contas de luz, sustentabilidade ambiental, menos investimentos em usinas de grande porte), a agência estabeleceu o “net metering”, sistema de compensação segundo o qual a energia gerada e não consumida pelas centrais poderia ser injetada na rede elétrica e os créditos abatidos nas contas de luz, por um prazo de 60 meses.

A reportagem cita, também, os subsídios para o setor, a tentativa de redução desse benefício desde 2018 e o projeto de Lei 5.829/2019 – atual lei 14.300/2022 -, que estabeleceu o marco regulatório para a micro e minigeração distribuída. A lei fixou um prazo até 6 de janeiro de 2023 para garantir isenção total da Tusd para novos pedidos de conexão de micro e minigeradores. A isenção será concedida até 2045.

PANORAMA DA MÍDIA

O bloqueio de estradas em 25 estados e no Distrito Federal, por caminhoneiros descontentes com o resultado das eleições presidenciais, é o principal destaque da edição de hoje (01/11) dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. As manifestações tiveram início após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pedem intervenção militar, informa a Folha.

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem maioria para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Morais, que mandou desbloquear as rodovias ocupadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) inconformados com o resultado das eleições e ameaçou prender diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, em caso de descumprimento. (O Estado de S. Paulo)

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O jornal O Globo destaca que a transição do governo federal já é planejada e o PT amplia conversa com partidos. De acordo com a colunista Bela Megale, Lula avalia ‘junta política’ para conduzir a transição de governo.

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O Valor Econômico informa que após o reconhecimento da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e aliados do governo, o mercado não viu um ambiente favorável ao êxito de eventual contestação do pleito. O cenário abriu espaço para a recuperação dos ativos, apesar do derretimento das ações de estatais, de o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não ter se pronunciado sobre o resultado das urnas e dos bloqueios de rodovias por caminhoneiros alinhados ao bolsonarismo.