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Ultragaz compra NEOGás, de gás natural comprimido, por R$ 165 milhões – Edição da Manhã

Poucas semanas depois de consumar a aquisição da startup Stella e entrar em geração distribuída de energia solar, a Ultragaz, distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP) do grupo Ultra, fez novo movimento estratégico para se consolidar como empresa de energia com portfólio diversificado. Por R$ 165 milhões, a empresa acertou a compra da NEOgás, líder em distribuição de gás natural comprimido (GNC) no país, de olho na transição energética e no potencial do mercado de biometano, informa o Valor Econômico.

Fundada há 22 anos, a Neogás foi pioneira na distribuição de GNC no Brasil e opera seis bases próprias de compressão, instaladas em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Paraná e no Rio Grande do Sul, com capacidade produtiva estimada em 100 milhões de metros cúbicos por ano, mesmo volume produzido em 2021.

A distribuidora tem ainda uma frota de 149 caminhões (semirreboque), uma carteira de clientes complementar à da Ultragaz, com grandes consumidores industriais, sobretudo no interior do país, e abastece a 50 postos de combustível, além de prestar serviços de logística a distribuidoras de gás natural.

Copel pode se tornar ‘concorrente’ da Eletrobras sem perder capacidade instalada renovável

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A decisão do governo paranaense de privatizar a Copel, lançando ações em poder do estado no mercado financeiro, inclui a empresa num clube que vem deixando de ser seleto: o de companhias sem controlador definido, como uma “corporation”, o que pode dar capacidade de investimento a ainda estatal, além de garantir dividendos ao Paraná, que se mantém como acionista relevante, conforme análise do Valor Econômico.

O modelo adotado é igual ao utilizado recentemente pelo governo federal para privatizar a Eletrobras, ressalta a análise do jornal. Considerada pelo mercado como uma empresa sólida e de boa governança, a Copel pode se tornar uma ‘concorrente’ de peso para a Eletrobras no setor elétrico, ao adotar um modelo que também foi utilizado pela Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), Vale e Embraer, entre outras companhias. Além disso, a privatização pode garantir a capacidade instalada para a empresa.

Privatização desobriga Copel a alienar a sua maior usina

Em uma das reportagens publicadas a respeito do plano do governo do Paraná, de privatizar a Copel, o Valor Econômico informa que caso a tentativa do governo paranaense se concretize, a companhia estará desobrigada a vender o controle acionário de sua maior usina, a hidrelétrica Foz do Areia.

Pelas regras do setor elétrico, o contrato entre União e a estatal para o uso da usina se encerra em setembro de 2023 e as concessionárias poderão ter as outorgas renovadas por 30 anos, desde que privatizem a maior parte das operações.

Nesses termos, a condição para que a concessão seja renovada e não vá a leilão é que a Copel deve repassar à iniciativa privada ao menos 51% da operação de Foz do Areia, ficando com uma fatia minoritária da usina. A reportagem explica que se a própria Copel for privatizada, essa regra perde validade; e o mega-ativo de 1,67 gigawatts (GW) de energia continua sob controle da empresa.

Extração supera 4 milhões de barris pelo 4º mês

Pelo terceiro mês seguido, a produção de petróleo e gás natural no país ficou acima da marca de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A produção de petróleo e gás nacional em outubro ficou em 4,179 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), aumento de 15,9% na comparação com outubro de 2021, quando produziu, 3,606 milhões de boe/dia, segundo a ANP. Na comparação mensal, o avanço da produção equivalente foi de 3,26%. Considerando apenas a extração de petróleo, a produção foi de 3,243 milhões de barris por dia (barris/dia), alta de 16,79% em relação a igual período no ano passado.

Na comparação com setembro de 2022, quando a produção foi de 2,778 milhões de bbl/dia, o aumento foi de 3,05%. A extração de gás natural em outubro foi de 148,744 milhões de metros cúbicos por dia (m3 /dia), alta de 12,94% na comparação anual. (Valor Econômico)

Eletronuclear quer mais espaço no Centro do Rio

A Eletronuclear está alugando mais dois andares no Candelária Corporate, prédio do Centro do Rio que já abriga sua sede. Trata-se de uma boa notícia para a gestora Rio Bravo: o espaço a ser ocupado pertence ao RCRB11, um dos fundos imobiliários da casa.

O contrato é de cinco anos, corrigido pelo IPCA, e vai reduzir a vacância do fundo para 23,3%. O Candelária Corporate representa 3% da área locável do fundo, participação comprada em 2013. A informação é do blog Capital, do jornal O Globo.

PANORAMA DA MÍDIA

Senado negocia com PT redução de licença para gastos – é a manchete da edição de hoje (22/11) do jornal O Globo. Os senadores do PSDB, Tasso Jereissati (CE) e Alessandro Vieira (SE) apresentaram ontem, alternativas com menor impacto fiscal sobre o Orçamento de 2023.

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A Folha de S. Paulo informa que, em meio a críticas sobre o tamanho da fatura de gastos almejada pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o time da transição calcula que um gasto adicional de até R$ 136 bilhões em 2023 não representaria uma expansão fiscal em relação a 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro (PL). O valor da fatura fora do teto de gastos é o ponto mais sensível da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição. O texto deve ser finalizado nesta semana.

O principal destaque da edição de hoje (22/11) do Valor Econômico também são as propostas alternativas do Senado ao valor da PEC da Transição. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) deverá protocolar proposta sugerindo caminho alternativo para garantir o valor de R$ 600 para novo Bolsa Família em 2023. A ideia é acrescentar R$ 80 bilhões ao limite orçamentário previsto para o ano que vem, montante que passaria a compor em definitivo a base de cálculo do teto de gastos nos anos seguintes. E o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) propõe tirar R$ 70 bilhões do teto no ano que vem.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou aliados para cargos estratégicos do próximo governo. Parte deles terá poder de investigar a conduta do primeiro escalão do mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.