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Mercado livre muda perfil e abre espaço aos varejistas – Edição da Manhã

A desaceleração no ritmo de migração de consumidores de energia, que hoje são clientes das distribuidoras para o mercado livre, está abrindo oportunidades para o fortalecimento da comercialização varejista, conforme ressalta reportagem publicada hoje (28/11) pelo Valor Econômico.

De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre janeiro e setembro deste ano migraram para o mercado livre 3.064 unidades consumidoras, redução de 24% na comparação com o mesmo período de 2021 e declínio de 17% frente a 2020. Pelas regras atuais, apenas consumidores com carga superior a 500 kW, como indústrias, podem comprar energia elétrica de qualquer supridor –.são, normalmente, contas de energia superiores a R$ 150 mil.

Entretanto, a CCEE tem notado que o perfil de consumo de quem opta por sair do segmento das distribuidoras está cada vez menor, aproximando-se ou ficando abaixo do limite mínimo de 500 kW de demanda contratada. Isso faz com que um número crescente de comercializadoras tenha de reunir vários consumidores – como lojas, fábricas, redes de farmácias, por exemplo – que compartilhem de um mesmo CNPJ ou estejam no mesmo terreno para poderem atender as exigências regulatórias.

Ao Valor, o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, diz que a migração mais intensa de grupos de pequeno e médio porte traz uma série de complexidades para a gestão dos contratos e dos riscos. “A forma de atuar no mercado das comercializadoras terá que ser diferente. Será uma ação em massa e com técnicas de ação no varejo”, disse Altieri. “As empresas estão se preparando com ações de digitalização e oferta de novos produtos. Este novo público abaixo de 500 kw quer a mesma comodidade que ele tem com a distribuidora com menores preço.”

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Governo do Paraná planeja privatização da Copel para o segundo semestre de 2023

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo traz novas informações a respeito da decisão anunciada na semana passada pelo governo do Paraná de vender parte substancial do capital da Copel. O anúncio foi seguido, dois dias depois, pela aprovação da Assembleia Legislativa do Estado.

Na sexta-feira (25/11), o presidente da empresa, Daniel Slaviero, revelou à reportagem que o plano é concluir a operação no segundo semestre de 2023. Nesta semana, começam as negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também acionista, para avaliar a possibilidade de venda conjunta.

A base da operação, como foi anunciado, é uma oferta secundária, ou seja, venda de participações já existentes. Nesse caso, os recursos obtidos vão diretamente para os acionistas vendedores. Mas não está descartada uma operação casada, com oferta primária e secundária de ações. Nesse, a parcela de recursos arrecadada com novos títulos colocados no mercado irá para o caixa da empresa.

Hoje, a composição do capital total da Copel está assim distribuída: governo do Paraná, 31,1%; BNDESPar, 24%; Eletrobras, 0,5%; custódia da Bolsa, 44,2%, e outros, 0,2%. “Em relação a uma eventual oportunidade de fazer (oferta) primária para a companhia, para alguns investimentos ou mesmo para pagar o bônus de outorga (da hidrelétrica) de Foz do Areia, de R$ 1,830 bilhão, vamos analisar a partir de agora. Não temos ainda opinião formada sobre isso”, explica o executivo.

Fornecedores da indústria de óleo e gás diversificam negócios com transição energética

Reportagem do Valor Econômico destaca que, em um esforço para garantir a sobrevivência dos negócios num mundo que tende a consumir menos combustíveis fósseis, companhias que atuam como fornecedoras de serviços e equipamentos para atividades de exploração e produção de petróleo e gás estão em busca de oportunidades para expandir o leque para fontes renováveis.

No Brasil, um dos exemplos é a Ocyan, que fornece sondas de perfuração de poços para a indústria de petróleo e serviços relacionados à infraestrutura submarina, e que se associou, em setembro, à Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Segundo o presidente da Ocyan, Roberto Bischoff, a companhia quer ter 25% dos negócios ligados a áreas fora do setor de óleo e gás até 2045. ”Estamos discutindo há alguns anos nossa visão de longo prazo e percebemos a necessidade de começar a desenvolver novas frentes de negócios”, afirmou.

Outro exemplo citado pela reportagem é a Subsea 7, que fornece soluções submarinas para exploração e produção de petróleo e foi contratada para instalar sistema de cabo de rede em um parque eólico offshore no Reino Unido. A companhia também é associada à Abeeólica no Brasil.

O Porto do Açu, operado pela Prumo no norte do estado do Rio, por exemplo, atende principalmente empresas que atuam nas Bacias de Campos e Santos, mas tem buscado atrair novas unidades de negócios e fechou recentemente parcerias com a Neoenergia para avaliar oportunidades em eólicas offshore e hidrogênio verde.

Saudi Aramco contrata bancos para IPO da Luberef, que pode levantar US$ 1 bilhão

A Saudi Aramco, produtora de petróleo estatal da Arábia Saudita, nomeou bancos como o Citigroup e o HSBC para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua subsidiária Luberef na bolsa de valores saudita, que pode levantar cerca de US 1 bilhão.

A estatal planeja vender 50 milhões de ações da Saudi Aramco Base Oil Company (antiga Saudi Aramco Lubricating Oil Refining), ou uma fatia de quase 30%, de acordo com comunicado oficial. O preço da oferta será definido após a análise de intenção de compra. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou no terceiro trimestre e deve ser metade do observado nos três meses anteriores, segundo as projeções colhidas pelo Valor Econômico e os dados divulgados pelo IBGE até o momento. Isso já era esperado por economistas em razão das turbulências externas e da política monetária local restritiva. Ainda assim, a avaliação é que a atividade econômica de julho a setembro pode ter sido até melhor do que o projetado, com o setor de serviços demonstrando resiliência maior e o mercado de trabalho aquecido.

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Disparada nos preços de alimentos é um desafio para o novo governo, diz a manchete da edição de hoje (28/11) do jornal O Globo. A reportagem ressalta que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva elegeu como prioridade em sua campanha reduzir a fome no país. Mas, para além do desafio urgente de recompor o Orçamento a fim de garantir um programa do Bolsa Família de R$ 600, o novo governo terá de lidar com uma alta inédita nos preços de alimentos.

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Comprar comida e pagar as contas do dia a dia estão entre as principais razões para a população das classes C, D e E tomar empréstimos ao longo dos últimos meses no país, segundo estudo conduzido pelo instituto de pesquisas Plano CDE, que é o principal destaque da edição desta segunda-feira (28/11) da Folha de S. Paulo. Considerando todas as classes, 42% afirmam ter alguma dívida em atraso, diz a pesquisa.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que o Conselho de Justiça Federal, órgão administrativo e de fiscalização, restabeleceu para magistrados desse ramo do Poder Judiciário um benefício salarial extinto há 16 anos. Conhecido como quinquênio, o aumento automático de 5% de seus vencimentos a cada cinco anos voltará a cair nos contracheques de quem ingressou na carreira federal até 2006. A medida prevê ainda o pagamento retroativo do penduricalho com correção pela inflação.