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Eletrobras tenta reverter liminares que afetam PDV em Furnas – Edição da Tarde

A Eletrobras busca reverter judicialmente três decisões liminares relacionadas ao plano de demissão voluntária (PDV) para sua controlada Furnas, de acordo com comunicado divulgado pela elétrica na noite de sexta-feira (28/11). Segundo a companhia, as liminares envolvem adesões em três bases de Furnas – Rio de Janeiro, Angra dos Reis e São Paulo- abrangendo 345 adesões ao PDV, o que representa 14% das adesões totais nas empresas Eletrobras.

“Sobre os questionamentos que motivaram as liminares, que supostamente buscam condições melhores do que as de planos de desligamento anteriores, a Companhia esclarece que o texto firmado no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024 versa sobre condições superiores do atual plano frente ao anterior, considerando o conjunto dos benefícios ofertados”. Para as demais empresas e outras bases de Furnas, o PDV está mantido em sua íntegra, acrescentou a Eletrobras. (Folha de S. Paulo – com informações da agência de notícias Reuters)

Braskem: Roberto Simões deixará a presidência e será substituído por Roberto Bischoff

O presidente da Braskem, Roberto Simões, vai deixar o comando da petroquímica brasileira na virada do ano e será substituído pelo executivo Roberto Bischoff, atual presidente da Ocyan, a partir de 1º de janeiro. A informação, antecipada ontem (27/11) pelo colunista do Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, foi confirmada hoje pela Braskem em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Formado em engenharia mecânica, Bischoff foi indicado pela Novonor (antiga Odebrecht), controladora da Braskem e da Ocyan, para o cargo. O executivo teve longa passagem pela petroquímica, entre 1979 e 2019, e participou de projetos relevantes, entre os quais a implantação da Braskem Idesa no México. O nome de Bischoff ainda deve passar pelo crivo do conselho de administração da Braskem. (Valor Econômico)

Guerra na Ucrânia: como a Alemanha deixou de depender do gás russo em poucos meses

Reportagem da BBC News, traduzida e publicada pelo portal UOL, relata que, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fechou as torneiras de gás natural para a Europa, a Alemanha temeu um inverno atormentado por apagões mais do que qualquer outro país. Mas as autoridades alemãs foram rápidas em garantir suprimentos alternativos, cientes de que a forte dependência do gás russo havia deixado o motor econômico da Europa consideravelmente exposto.

Hoje, poucos meses depois, as luzes brilham nos mercados de Natal e nota-se um tímido otimismo. A estratégia que a Alemanha montou às pressas para sobreviver sem o gás russo parece estar funcionando, pelo menos por enquanto. “A segurança energética para este inverno está garantida”, disse o chanceler social-democrata Olaf Scholz no Parlamento alemão na quarta-feira (23/11).

A reportagem explica que as jazidas de gás do país são preenchidas, em parte, por uma frenética — e cara — operação de compra nos mercados mundiais de hidrocarbonetos. Da mesma forma, na costa da Alemanha, engenheiros acabam de construir, em tempo recorde, seu primeiro terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL).

O GNL é o gás natural resfriado na forma líquida para reduzir seu volume e facilitar o transporte. E volta a se tornar gás ao chegar a seu destino. Na Alemanha, esse tipo de projeto costuma levar anos, devido à excessiva burocracia. No entanto, as autoridades eliminaram entraves para que a obra fosse concluída em menos de 200 dias. A parte mais importante do terminal, uma “unidade flutuante de armazenamento e regaseificação” (FSRU), ainda não foi garantida. O FSRU, que é essencialmente um navio especializado no qual o GNL é convertido de volta ao estado gasoso, será alugado por US$ 207.259 (R$ 1,1 milhão) por dia.

PANORAMA DA MÍDIA

Brasil 1 X Suíça 0. Com golaço de Casemiro, Brasil vence a Suíça e se garante nas oitavas da Copa. O resultado do jogo pela Copa do Mundo é o principal destaque desta tarde (28/11) nos sites e portais de notícias. (G1)

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A equipe de transição na área de Saúde recebeu no fim de semana informações que apontam uma quantidade de 13 milhões de doses de vacina contra covid-19 que podem ser descartadas pelo governo federal em razão do vencimento do prazo de validade. Grande parte destes imunizantes vence no início de 2023. Na sexta-feira (25/11) passada, o Valor Econômico revelou que havia uma estimativa de que o prejuízo com o descarte de vacinas poderia totalizar R$ 2 bilhões. O Valor procurou o Ministério da Saúde, mas ainda não recebeu resposta.