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Grupo Fleury fecha contratos para fornecimento de energia renovável – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o Grupo Fleury firmou novos contratos para fornecimento de energia solar fotovoltaica para assegurar o abastecimento de unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em um acordo com a Voltxs Energia, duas plantas ficaram prontas recentemente para produzir, em Pirapora (SP) e Vargem Grande Paulista (SP), na modalidade de geração distribuída ou geração própria.

Já no Rio de Janeiro, há uma fazenda solar e o contrato de outras duas deve ser assinado nos próximos dias. Ao Valor, o diretor de Expansão e Facilities do Grupo Fleury, Clóvis Porto, disse que após os desafios de licença ambiental, parecer de acesso nas áreas de concessão, importação de placas fotovoltaicas da China e pandemia, as usinas de São Paulo entraram em operação. A previsão é que em 2023 cerca de 21% do consumo elétrico da empresa no estado seja suprida por meio de fontes renováveis, o que representa 52 unidades do Fleury.

A negociação com a Voltxs estabelece dez anos de contrato com 14% de desconto lastreado de acordo com o mercado regulado, segmento atendido pelas distribuidoras de energia.

ANP estuda incluir 12 novos blocos do Norte na oferta permanente de concessão

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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis aprovou ontem (01/12), a indicação de 12 blocos exploratórios a serem estudados para inclusão na oferta permanente concessão (OPC). Dez desses blocos estão localizados na Bacia do Amazonas e somam cerca de 30 mil quilômetros quadrados (km²) de área. Os outros dois pertencem à Bacia do Tacutu, em Roraima, e têm área total de aproximadamente 3,2 mil km?.

Em nota, a ANP informou que a indicação desses blocos para inclusão na OPC está em linha com as diretrizes da política energética nacional de “promover a exploração de novas fronteiras, aumentar o conhecimento geológico e descobrir novas áreas produtoras”. No caso da Bacia do Tacutu, há ainda a motivação de introduzi-la no cenário de exploração nacional para incentivar soluções de suprimento de energia elétrica no estado de Roraima. Leituras preliminares da Agência apontam a possibilidade de descobertas de hidrocarbonetos no subsolo da região, incluindo gás natural. (Fonte: ANP)

Petrobras define áreas de atuação na descarbonização

Reportagem do Valor Econômico destaca que o plano de negócios da Petrobras para 2023 a 2027 deixou claro pela primeira vez os segmentos nos quais a companhia pode atuar na transição global para uma economia de baixo carbono. O planejamento divulgado na quarta-feira (30/11) prevê que a estatal vai estudar a diversificação de negócios para além do petróleo e do gás nos segmentos de geração de energia eólica em alto-mar (offshore), hidrogênio e captura de carbono, além de reforçar investimentos em curso, caso do biorrefino que prevê a produção de combustíveis de menor emissão de CO2.

A reportagem ressalta que a companhia tem recebido críticas pela baixa presença nas fontes renováveis. Apesar de delinear a direção que a Petrobras vai seguir na transição energética, o novo plano não trouxe investimentos concretos na maior parte dessas áreas. O diretor financeiro e de relações com investidores, Rodrigo Araujo, disse ontem (01/12) em teleconferência, que é necessário ter uma estrutura sólida de retorno dos projetos antes de seguir com decisões de investimento:

“Enxergamos hoje que projetos renováveis têm retorno inferior ao upstream (exploração e produção) e ao downstream (refino e distribuição)”, disse o executivo. A exceção é o biorrefino, que receberá US$ 600 milhões em investimentos até 2027, equivalente a 7% do total previsto para o refino.

Crise energética: França pode ter apagões em 60% do país, trens cancelados e escolas fechadas

Trens cancelados, escolas fechadas no período da manhã, cidades na escuridão. Os prefeitos de toda a França estão em alerta para antecipar possíveis cortes de energia. O tema é destaque na edição de hoje (02/12) de jornais regionais como Nice Matin, La Montagne e DNA.

O governo francês enviará uma circular às autoridades locais para antecipar e preparar seus departamentos para eventuais cortes de energia programados, que podem afetar 60% da população, mas nenhum local crítico, como hospitais, postos de polícia e de bombeiros. A informação foi publicada pelo portal UOL, com conteúdo de agências de notícias.

Ucrânia sofre para reconectar rede elétrica enquanto Rússia continua ataques com mísseis

Seis milhões de pessoas permanecem sem energia em toda a Ucrânia após ataques russos contra a infraestrutura energética do país, que continuam acontecendo. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse em discurso na quarta-feira (30/11) que a população permanece desconectada da rede elétrica na maioria das regiões do país. Zelensky disse que o governo está trabalhando para proteger as unidades de infraestrutura de ataques futuros. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição de hoje (02/12) dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo é o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que avançou 0,4% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, conforme informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o quinto positivo em sequência, mas representa uma perda de ritmo da atividade econômica em um cenário de juros altos e desaceleração global.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que o apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição virou moeda para barganhas políticas. Desde que desembarcou em Brasília, no início da semana, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem sido pressionado a assinar a fatura e entregar cargos e verbas antes mesmo da votação da medida.

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O Valor Econômico informa que a União perdeu uma disputa bilionária no Supremo Tribunal Federal (STF), com grande impacto financeiro sobre a Previdência Social. Trata-se da tese conhecida como “revisão da vida toda”. Com a decisão, aposentados que tenham começado a receber seus benefícios nos últimos dez anos poderão pedir a atualização desses valores, desde que tenham sido afetados pela regra de transição da lei que criou o fator previdenciário, em 1999.