Reportagem publicada na edição deste domingo (04/12) do jornal O Estado de S. Paulo indica que o Brasil já responde por 10% de todos os ‘empregos verdes’ no mundo, ocupando a segunda colocação entre os maiores empregadores da indústria de biocombustíveis, solar, hidrelétrica e eólica.
O mercado brasileiro perde apenas para a China, que tem 42% dos 12,7 milhões de postos de trabalho do planeta, segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A expectativa é de que, até 2030, as energias renováveis criem 38,2 milhões de empregos no mundo.
De acordo com a reportagem, os cálculos consideram uma transição energética ambiciosa e a aceleração de novos investimentos para reduzir o aquecimento global do planeta. No Brasil, além da eólica e da solar, há a aposta no hidrogênio verde – área em que o país pode se tornar líder mundial – e no comércio do crédito de carbono.
“O potencial do trabalho verde no Brasil é enorme, seja pelo tamanho da economia ou pelo fato de ser o lar de ecossistemas dos mais relevantes do planeta, rico em recursos naturais e biodiversidade”, diz o economista sênior da divisão de Mercados de Trabalho e Seguridade Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Oliver Azuara.
PANORAMA DA MÍDIA
A Folha de S. Paulo informa que o projeto de regulamentação do lobby aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada, após 15 anos de debates, abre brechas que podem dificultar o combate à corrupção e a fiscalização de conflitos de interesses ou troca de favores.
Segundo entidades da sociedade civil que exercem a atividade ou monitoram a transparência do poder público, o texto tem lacunas que podem permitir, por exemplo, oferta de voos em jatinhos. Outro problema é a possibilidade de sigilo de documentos trocados entre lobistas e agentes públicos.
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Um em cada dez empregos verdes do mundo está no Brasil – é a manchete de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. (O resumo da reportagem está na abertura desta edição do MegaExpresso.)
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O mercado de trabalho para vagas de menor qualificação é o principal destaque da edição de hoje (04/12) do jornal O Globo. De acordo com a reportagem, apesar do desemprego ainda alto no país, as empresas estão enfrentando dificuldades para preencher até mesmo vagas que demandam menor qualificação, que são geralmente as portas de entrada dos jovens no mercado de trabalho. É uma contradição que se aprofundou após a pandemia com a combinação de perda no aprendizado escolar, principalmente no ensino médio, e a menor chance de ganhar competências com experiências profissionais.