MegaExpresso

Brasil puxa expansão da EDP Renováveis – Edição da Manhã

O Valor Econômico traz, na edição desta segunda-feira (05/12), informações a respeito dos planos de crescimento em energias renováveis do grupo EDP. De acordo com a reportagem, esse plano passa pelo Brasil. A ambição da companhia portuguesa de atingir 20 GW de capacidade instalada até 2025 tem o país como um dos principais vetores de crescimento fora da Europa.

Há pouco mais de um mês no cargo, a nova responsável da EDP Renováveis do Brasil, Paula Dalbello, chega ao comando da companhia com o desafio de colocar projetos de grande porte para funcionar. Para 2023, o braço de geração de energia renovável do grupo prevê pôr para operar três parques eólicos no Nordeste. Somam-se ainda mais duas megausinas, que rendem 463 MW, em São Paulo e no Rio Grande do Norte. Juntas, as usinas somam mais de 1 GW.

Petrobras coloca declínio do pré-sal no radar

O Valor Econômico segue publicando análises do plano estratégico 2023-2027 da Petrobras, divulgado na semana passada. De acordo com a análise publicada hoje (05/12), a meta da produção de petróleo nos próximos cinco anos está alinhada ao plano anterior, sem surpreender o mercado, ratificando a prioridade da estatal de investir no pré-sal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Porém, a previsão de menor volume de extração de petróleo no período chamou a atenção para o declínio natural dos campos do pré-sal, que vai exigir novos aportes para manter o nível de produção pretendido.

A Petrobras projeta para 2023 uma produção de 2,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), unidade de medida que contempla a extração de óleo e gás natural. Isso se traduz numa produção operada (em parceria com outras empresas) de 3,8 milhões de boe/dia. Porém, a Petrobras indicou uma redução na produção em 100 mil barris diários entre 2023 e 2027.

Subsidiômetro mostra benesses que você acaba pagando na conta de luz

Conforme divulgado na semana passada, do começo deste ano até a última segunda-feira (28/11), a conta de luz, que é paga por famílias e pequenos comércios, cobrou dos consumidores quase R$ 26 bilhões em subsídios, basicamente incentivos a diferentes empreendimentos. Na média, esses benefícios representaram 12,59% da tarifa de energia no período.

Os valores constam do Subsidiômetro, nova ferramenta digital desenvolvida para medir os subsídios que podem passar despercebidos na tarifa de energia dos consumidores desse serviço. A novidade foi lançada pela Agência Nacional de Energia Elétrica no dia 29 de novembro.

A base de dados que sustenta o levantamento reúne informações repassadas por distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A escalada dos subsídios é medida principalmente pela alta da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que reúne a maior parte dos benefícios concedidos a diferentes empresas e setores dentro da conta de luz. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Mesmo depois de cinco alterações na principal regra fiscal do país para conseguir ampliar gastos durante sua gestão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chega ao fim do mandato diante de um apagão generalizado da máquina pública e sob o risco de falta de dinheiro para pagar aposentadorias, informa a Folha de S. Paulo.

**

O jornal O Globo destaca que a Proposta de Emenda à Constituição – PEC da Transição, que libera espaço no Orçamento de 2023 para programas sociais do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já tem votos para ser aprovada em sua primeira batalha — o Senado — se for ajustada no valor e no prazo. Levantamento com líderes partidários ouvidos pela reportagem do Globo aponta que há no mínimo 58 senadores favoráveis à PEC, sendo que 24 apoiam o texto original — que prevê R$ 198 bilhões fora do teto de gastos por um prazo de quatro anos — e 34 querem uma versão enxugada, que está sendo negociada pelo PT.

**

Empresas do setor de consumo, maior empregador do país e responsável por mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB), retomaram a capacidade de investimento após 2021, passada a crise da pandemia e atingiram em 2022 um dos mais altos níveis dos últimos anos. Levantamento feito pelo Valor Econômico nos balanços das dez maiores varejistas e indústrias dos segmentos de bens duráveis, moda, alimentos e bebidas, apontou R$ 19,66 bilhões investidos no ativo imobilizado (equipamentos, móveis, lojas e centros de armazenagem) e no intangível (marcas e patentes e softwares) de janeiro a setembro.

**

O jornal O Estado de S. Paulo informa que um estudo ainda mantido em sigilo pela Polícia Militar de São Paulo coloca em xeque uma das mais polêmicas promessas do governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O trabalho concluiu que o programa de câmeras instaladas nos policiais militares, que Tarcísio e os bolsonaristas querem rever, provocou aumento de 24% do número de apreensões de armas e de 102% dos registros de casos de violência doméstica, além de crescimento de 78% dos casos de porte de drogas.

Ou seja, o equipamento aumentou a efetividade da PM no combate aos agressores de mulheres, além de tornar mais difícil a vida de outros criminosos. Ocorrências que costumavam ser subnotificadas passaram a ser registradas pela polícia. É como se a corporação tivesse adotado a política de tolerância zero contra o crime. Houve ainda queda do número de policiais mortos em serviço e de 57% dos casos de pessoas mortas em decorrência da ação policial.