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Eólica e solar fotovoltaica representaram 90% da expansão energética global, aponta IEA

A fonte eólica e a solar fotovoltaica devem dobrar e triplicar, respectivamente, sua capacidade instalada até 2027, representando 90% da expansão energética global, indica novo estudo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Juntas, as fontes devem acrescentar 2,4 mil GW nos próximos cinco anos, número 30% superior a projeção realizada em 2021.

Eólica e solar fotovoltaica representaram 90% da expansão energética global, aponta IEA

A fonte eólica e a solar fotovoltaica devem dobrar e triplicar, respectivamente, sua capacidade instalada até 2027, representando 90% da expansão energética global, indica novo estudo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Juntas, as fontes devem acrescentar 2,4 mil GW nos próximos cinco anos, número 30% superior a projeção realizada em 2021. 

“As renováveis já estavam se expandindo rapidamente, mas a crise global de energia as colocou em uma fase extraordinária de crescimento. […] O mundo deve adicionar tanta energia renovável nos próximos cinco anos quanto nos 20 anos anteriores”, disse o diretor executivo da IEA, Fatih Birol.   

O documento ainda aponta que, apesar dos altos custos de investimento, em razão dos impactos de matérias primas, ambas as fontes, serão as opções mais baratas no futuro, e devem superar o carvão. O relatório também prevê que dentro da fonte eólica, a offshore responderá por um quinto do crescimento projetado. Já a fonte solar fotovoltaica ganhará destaque com a introdução de instalações de painéis solares em telhados residenciais e comerciais.  

Além disso, diversas políticas globais impulsionaram esse crescimento e tornaram esse cenário factível nos próximos anos, como as recentes reformas regulatórias e de mercado na China, nos Estados Unidos e na Índia. Segundo o documento, apenas os EUA e Índia devem investir cerca de US$ 25 bilhões em projetos de fabricação voltados à fonte solar, já a participação dos chineses nesse segmento cairá dos atuais 90% para 75%, até 2027.  

Mesmo com o avanço, a agência afirma que a implantação das duas fontes seria ainda mais rápida, caso os países-membros da União Europeia implementassem políticas que simplificassem os leilões de energia, reduzissem prazos de licenciamentos e melhorassem os esquemas de incentivos fiscais.