O portal EPBR informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) marcou a continuidade da regulação das eólicas offshore para o 1º semestre de 2024. A nova agenda regulatória foi aprovada ontem (06/12).
Por decisão do governo federal, a Aneel é a principal responsável pela contratação das áreas marítimas para geração de energia. De acordo com a reportagem, regras para o hidrogênio verde ficam para depois. A agência entendeu que faltam diretrizes políticas para avançar nesse tema.
BNDES contratará fundo para promoção da eficiência energética
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a contratação do FIP GEF Climate Solutions, que alcançará cerca de R$ 1 bilhão de capital comprometido para empresas vocacionadas com a eficiência na utilização de energia e outros recursos. A mitigação dos efeitos associados a mudanças climáticas é um tema estratégico para o sistema BNDES, em aspectos ligados ao compromisso socioambiental e ao desenvolvimento do mercado de capitais.
Por meio de seu braço de participações, a BNDESPAR, o Banco terá participação de até 15% da cota do fundo, o que representa R$ 150 milhões. O projeto foi acolhido na modalidade consulta prévia, com a observação de critérios como percentual máximo de participação e de subscrição de capital, além de análise do histórico do gestor.
Com essa iniciativa será possível a ampliação do volume de recursos internacionais na economia brasileira, já que sua entrada alavancará recursos de outros investidores. O Fundo terá como gestor a GEF Brasil Investimentos Ltda. Sediada em São Paulo, a companhia é vinculada à GEF Capital Patners, gestora global com foco em soluções climáticas que possui atividade também nos Estados Unidos e Índia.
A maior parte do Capital Subscrito inicial do FIP GEF Climate provém de investidores estrangeiros, dentre eles a European Investment Bank (“EIB”) e a Proparco (vinculado à Agence Française de Développement – AfD), com recursos somados de US$ 65 milhões. As informações são do BNDES e estão disponíveis no site do banco.
Eneva vê potencial em projetos de energia para ligar a Amazônia ao SIN
O diretor de Relações Externas na Eneva, Damian Papolo, condenou nesta quarta-feira (07/12) a contradição vivida pela Amazônia, que ao mesmo tempo exporta energia, mas vive em “situação energética deplorável”. A empresa, que é a maior operadora privada de gás natural no país, vê potencial em negócios que possam garantir a integração da Amazônia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que concentra o sistema de produção e transmissão de energia elétrica no país, segundo o executivo.
“Parte do problema aqui é que precisamos começar a entender o problema energético do ponto de vista amazônico. Não adianta ter a Amazônia exportando energia para o resto do país e ter eles mesmos sendo supridos com um sistema precário”, disse Pappolo, sinalizando o potencial de negócios, ao participar do BNDES Day, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Centro do Rio.
“Um dos grandes projetos que podemos vislumbrar do ponto de vista privado e industrial é poder substituir o diesel nos sistemas isolados da Amazônia por gás natural na sua forma liquefeita, utilizando a grande infraestrutura natural que a região oferece, que são as hidrovias”, afirmou. (Valor Econômico)
Enauta registra queda na produção em novembro, para média de 17,8 mil barris por dia
Em comunicado ao mercado, a Enauta informou que sua produção total atingiu 533,9 mil barris de óleo equivalente (boe), ou produção média diária de 17,8 mil boe, no mês de novembro, em volume incluindo óleo e gás.
Em outubro, a média total havia sido de 20,3 mil boe. Em 2022 como um todo, a média é de 16,3 mil boe, de acordo com a Enauta. A empresa opera apenas um ativo produtor, o campo de Atlanta, na Bacia de Campos, e tem participação de 45% na área de Manati, na Bacia de Camamu. A produção diária da Enauta em Atlanta alcançou 12,9 mil boe em novembro, de 14,7 mil boe em outubro, e em Manati atingiu 4,9 mil boe, depois de reportar 5,6 mil boe no mês anterior. (Valor Econômico)
“Estamos vivendo uma revolução na área de energia”, diz presidente da Vale
O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou hoje que o mundo vai produzir este ano 11 milhões de carros elétricos e ressaltou que está em curso uma “revolução” energética global. O executivo participa do Vale Day, na Bolsa de Valores de Nova York.
Bartolomeo ressaltou que a eletrificação de veículos beneficia mineradoras capazes de produzir os metais utilizados em baterias elétricas, como níquel e cobre. Nesse sentido, o executivo indicou que o valor de mercado das mineradoras pode estar subavaliado. Ele frisou que as grandes mineradoras do mundo têm valor de mercado de US$ 670 bilhões, enquanto a Tesla, fabricante de veículos elétricos, tem, sozinha, valor de mercado semelhante, de US$ 570 bilhões. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve começar a anunciar no dia 13 de dezembro os futuros ministros de seu governo. A estratégia entre seus articuladores políticos é que o MDB tenha dois ministérios, o PSD um mais robusto e o União Brasil uma pasta e uma estatal. Segundo fontes da reportagem, Lula ainda não começou a negociar esses espaços, o que só fará após a diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira (12/12), às 14h.