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Petrobras lança campanha publicitária sobre nova geração de produtos mais sustentáveis – Edição da Manhã

A Petrobras lançou ontem (10/12), campanha publicitária de veiculação nacional sobre a nova geração de combustíveis e produtos sustentáveis desenvolvidos pela companhia, com menor pegada de carbono e mais eficiência energética. De acordo com a empresa, o objetivo é mostrar que os novos produtos reforçam o compromisso da Petrobras com a transição energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa, em conexão com as demandas da sociedade e um mundo em transformação.

A campanha será veiculada pelos próximos meses em TV aberta e fechada, rádio, mídia exterior, ambientes digitais (redes sociais e portais) e cinema. Com foco mercadológico, a campanha será voltada para comunicar os benefícios dos novos produtos.

Um dos destaques é o diesel com conteúdo renovável – batizado de Diesel R -, primeiro combustível da nova geração de produtos mais sustentáveis que a Petrobras começou a ofertar ao mercado. Outro destaque da campanha é o asfalto de nova geração, batizado de CAP PRO, com menor pegada de carbono, que será lançado ao longo de 2023. Para ver o vídeo, clique aqui.

Em seu novo Plano Estratégico (PE) para o período de 2023 a 2027, a Petrobras vai investir US$ 4,4 bilhões em projetos com foco na transição energética direcionados a iniciativas em baixo carbono, dos quais US$ 600 milhões no Programa BioRefino, voltado para o desenvolvimento de combustíveis mais modernos e sustentáveis. (Fonte: Agência Petrobras)

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Carga do SIN deve crescer 1,2% em dezembro

A revisão semanal do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana de 10 a 16 de dezembro, apresenta cenários de avanço na carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) para dezembro de 2022: aumento de 1,2% (71.358 MWmed).

Três subsistemas apresentam estimativas de evolução na projeção para o final do mês corrente. Para o Sudeste/Centro-Oeste, o acréscimo previsto é de 1,2% (40.620 MWmed), o Sul tem 1,3% (12.790 MWmed) e o Norte deve registrar crescimento de 9,6% (6.594 MWmed). As razões podem ser associadas à proximidade do verão, período de temperaturas médias mais elevadas e à retomada gradual das atividades de consumidor livre no Norte do país.

O subsistema Nordeste é o único com projeção de retração na carga: 2,8% (11.354 MWmed). Todos os cenários apresentados comparam dezembro de 2022 ante o mesmo período do ano passado. (Fonte: ONS)

Mercado de curto prazo do setor elétrico movimentou R$ 517 milhões em outubro

O Mercado de Curto Prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 517 milhões nas operações referentes a outubro de 2022, do total de R$ 1,65 bilhão contabilizado. No processamento, realizado mensalmente, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou R$ 940 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre.

Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 191 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 337 mil.

Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 87%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de 23,2%. Os credores que não possuem liminares receberam 19,6% de seus créditos. (Fonte: CCEE)

Futuro de militares na máquina pública é desafio do governo Lula – discussão sobre setor nuclear cria alerta de impacto

A Folha de S. Paulo informa que a forte presença de militares na máquina administrativa federal – uma herança da gestão de Jair Bolsonaro (PL) – é vista por aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um dos principais desafios que o petista terá que enfrentar ainda na montagem de seu governo.

De acordo com a reportagem, uma das áreas de interesse dos militares que já gerou atrito na transição é a das estatais que trabalham com tecnologia nuclear. Esse setor hoje está sob o guarda-chuva do Ministério de Minas e Energia. Em seu primeiro dia de governo, o presidente Bolsonaro publicou um decreto vinculando a Nuclep (Nuclebras Equipamentos Pesados) e a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) ao Ministério de Minas e Energia. Até então, as duas estatais eram subordinadas ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Hoje presidida pelo capitão de Mar e Guerra da reserva Carlos Freire Moreira, a INB detém monopólio de produção e comercialização de materiais nucleares. Atua na cadeia produtiva do urânio como combustível nuclear. As Indústrias Nucleares do Brasil são grandes fornecedoras de equipamentos para a Marinha e há diversas parcerias estratégicas para o desenvolvimento de tecnologias entre a Força e a estatal. Produtora de bens de capital sob encomenda, a Nuclep é, por sua vez, presidida pelo contra-almirante Carlos Henrique Silva Seixas.

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem publicada na edição deste domingo (11/12) do jornal O Estado de S. Paulo indica que a crise nas startups está levando executivos do alto escalão e de média gerência, egressos de empresas tradicionais e contratados no período de bonança, a fazer o caminho de volta. De acordo com a reportagem, esse movimento vem ocorrendo no setor financeiro, em seguradoras, bancos, empresas de tecnologia e também educação. Eles estão voltando às empresas tradicionais para ocupar cargos de diretoria e gerência nas áreas de finanças, comercial, recursos humanos e marketing. A mudança de rota coincide com a avalanche demissões que veio à tona nas startups. Muitas delas tiveram de enxugar projetos porque as fontes de financiamento minguaram.

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A Folha de S. Paulo informa que o governo de transição vai propor ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a criação de uma ‘bolsa internet’, que reduzirá o preço da conexão por banda larga para brasileiros de baixa renda inscritos no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal). A proposta partiu de uma solicitação de Lula, que teria pedido ao grupo de trabalho de Comunicação um programa nos moldes do “Luz para Todos” para universalizar o acesso à internet.

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Escolhido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) disse, em entrevista ao jornal O Globo que está trabalhando em uma proposta para regular os clubes de tiro, com fixação de horário e controle de frequentadores. Dino ainda afirma que recebeu a missão de Lula de se aproximar de policiais e que colocará na mira de investigações quem confundir função pública armada com politização.