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Expansão da matriz elétrica em novembro supera 1 GW – Edição da Tarde

O portal Energia Hoje informa que o Brasil obteve em novembro a segunda maior ampliação na capacidade instalada no ano: foram 1.030 MW, segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No mês, 31 usinas foram liberadas para operação comercial. A expansão verificada em 2022, até 30 de novembro, foi de 7.046,2 MW. Esse total perfaz 93% dos 7.625,1 MW previstos pela Aneel para o ano.

Durante o mês de novembro, a maior parte da potência instalada (39,3%) foi acrescida por usinas termelétricas, que agregaram 404,8 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A fonte solar fotovoltaica responde por 30,5% (314,1 MW) e a eólica, por 26,3% (271 MW). As pequenas centrais hidrelétricas somaram 40 MW (3,88%).

A reportagem destaca que, com as usinas liberadas no mês passado, 21 estados das cinco regiões brasileiras ampliaram sua capacidade de geração este ano. O Maranhão entrou para a lista com o início das atividades comerciais da usina termelétrica Parnaíba V, de 385,7 MW. Os quatro estados com mais potência instalada em 2022, até novembro, foram Minas Gerais, com 1.472,5 MW (sendo 1.114 MW apenas em usinas solares); Piauí, com 1.062,2 MW; Bahia, com 1.001 MW; e Rio Grande do Norte, com 796,4 MW.

CCEE testa novas regras do mercado livre de energia em 2023

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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve começar a testar, já no início de 2023, novas regras relacionadas à segurança do mercado livre de energiaEm coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12/12), o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, disse que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve pautar, em sua primeira reunião de 2023, a abertura de uma consulta pública sobre regras de salvaguardas financeiras e monitoramento prudencial do ambiente de contratação livre (ACL).

Deverão ser implementados, a partir do ano que vem, mecanismos para mitigar eventuais perdas decorrentes de inadimplência na comercialização de energia no mercado de curto prazo (MCP). Um dos exemplos é o aporte de garantias por parte dos agentes que comercializam energia.

Também está prevista a criação de um fundo financeiro, a ser gerido pela CCEE, cujos recursos poderão ser utilizados em caso de inadimplência. Haverá ainda um “monitoramento prudencial”, com implementação de exigências proporcionais ao risco representado por cada agente. (portal Notícias Agrícolas – com informações da agência Reuters)

Braskem espera impacto negativo de US$ 300 milhões com o fim do Reiq e outras medidas

O fim do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), a redução da alíquota de importação de determinados produtos químicos e a queda de tarifas antidumping promovidos pelo governo federal terão impacto negativo de US$ 300 milhões no resultado final da Braskem, disse nesta segunda-feira (12/12) o presidente da petroquímica, Roberto Simões.

O executivo participou de painel de CEOs durante o 27º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq), em São Paulo. “O Reiq, que não vemos como um incentivo, foi uma derrota para nós. O governo federal tinha um compromisso com a indústria de, paralelamente, reduzir parte dos incentivos e o custo Brasil. Esse custo não caiu e essas medidas acabaram tirando a competitividade de grandes players no país”, afirmou.

Segundo Simões, a expectativa é que o próximo governo federal traga melhoria de cenário nessa frente. Na avaliação do executivo, a indústria do plástico no mundo está passando por um momento único de transformação e nunca enfrentou um desafio tão grande em termos de redução de emissões, de objetivos de economia circular, entre outras iniciativas rumo à redução da pegada de carbono.

Neste ano, comentou, a Braskem deve alcançar 55 mil toneladas de produtos reciclados dentro de seu portfólio, no caminho para chegar as 300 mil toneladas em 2025, e grande parte desse volume virá de empresas em que a petroquímica é sócia ou controladora, dentro e fora do país. “Quem gera caixa ainda é a petroquímica tradicional, então é um grande desafio construir a petroquímica do futuro. Tecnologia também é um desafio para atingir os volumes pretendidos”, acrescentou. (Valor Econômico)

 PANORAMA DA MÍDIA

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin foram diplomados na tarde de hoje (12/12), em cerimônia na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A diplomação formaliza o resultado da eleição de outubro. O evento teve acesso restrito e esquema reforçado de segurança, que supera até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A diplomação marca o encerramento do processo eleitoral, após o julgamento das contas de campanha, e habilita a chapa vencedora a tomar posse em 1º de janeiro de 2023. O evento foi transmitido ao vivo por portais e sites de notícias (O Estado de S. Paulo)