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Leilão de transmissão prevê investimentos de R$ 3,51 bi – Edição da Tarde

Reportagem do Valor Econômico indica que o leilão de transmissão de energia que será realizado amanhã (16/12), às 10h, na sede da B3, em São Paulo, deve ser marcado pela presença dos tradicionais grupos, ampla concorrência e forte deságio. Promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os seis lotes preveem a construção e manutenção de quase 710 quilômetros de linhas de transmissão e subestações, com investimentos na ordem de R$ 3,51 bilhões.

O grande interesse se dá porque o segmento de transmissão é considerado o mais seguro do setor elétrico, totalmente regulado e o vencedor terá um contrato de 30 anos. Empresas como Isa Cteep, Energisa, Sterlite, Engie, CPFL, entre outras, já confirmaram a participação. A infraestrutura vai atender os Estados do Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

Eletrobras e Shell assinam acordo de cooperação para eólicas offshore

A Eletrobras e a Shell assinaram nesta quinta-feira (15/12), no Rio de Janeiro, acordo de cooperação técnica para troca de informações para um possível coinvestimento no desenvolvimento e na operação de projetos de energia eólica offshore no Brasil. O objetivo é identificar áreas para uma possível parceria no desenvolvimento e na implementação de projetos.

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De acordo com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, a geração de energia limpa e renovável faz parte do DNA da Eletrobras, que, agora, com sua capacidade de investimentos ampliada, busca a promoção da diversificação de sua matriz de geração.

O diretor de Geração da Eletrobras, Pedro Jatobá, reforça que a empresa busca identificar potenciais de geração para o desenvolvimento de estudos que possibilitem a composição de uma carteira de estudos e projetos para o desenvolvimento futuro de negócios em geração de energia. (Canal Energia)

Seis empresas responderam por 71,4% das emissões de gases efeito estufa em 2021

Um estudo feito pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) apontou que seis empresas foram responsáveis por 71,4% das emissões de gases de efeito estufa em 2021: Petrobras (26,1%), Eneva (13,9%), Eletrobras (11,8%), Fram Capital Energy (8,8%), EDP Energias do Brasil (6,3%) e Électricité de France – EDF (4,5%). Estas companhias respondem também por quase 70% de toda geração de energia a partir de combustíveis fósseis.

Denominado “2º Inventário de emissões atmosféricas em usinas termelétricas”, o relatório aponta também que o ano de 2021 encerrou com um aumento de 75% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação ao total emitido pelo parque termelétrico fóssil do Sistema Interligado Nacional (SIN em 2020).

Já a participação de fontes fósseis para geração de eletricidade no Brasil passou de 15% em 2020 para 20% em 2021. As 82 usinas movidas a combustíveis fósseis listadas nesse estudo emitiram 55,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Ao todo, foram gerados 95,8 Terawatt-hora (TWh) de eletricidade, dos quais 68,9 TWh foram produzidos a partir do gás natural (44 plantas), o que corresponde a 72% do total.

As usinas movidas a carvão mineral (8 plantas) lideram como as mais poluidoras e foram responsáveis pela geração de 16,5 TWh, o que representa 17% da produção de eletricidade fóssil. De acordo com Raissa Gomes, uma das autoras do estudo, o que explica o elevado nível de emissões foi a crise hídrica de 2021, a pior dos últimos 91 anos, que prejudicou a geração hidrelétrica e fez o setor elétrico brasileiro acionar ainda mais as termelétricas emissoras. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Pacheco não vai votar Lei das Estatais ‘a toque de caixa’, diz interlocutor

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou a interlocutores nesta quinta-feira (15/12) que não irá votar o projeto que flexibiliza a Lei das Estatais a toque de caixa, como aconteceu na Câmara dos Deputados. A ideia da cúpula do Senado é ouvir os líderes partidários com mais tempo. A informação foi confirmada ao Valor Econômico por uma fonte envolvida nas negociações.

Com isso, a tendência é que a proposta não seja incluída na pauta desta quinta-feira e fique para o ano que vem. Conforme mostrou o Valor, a proposta causou desconforto entre parte da bancada do PT e do MDB no Senado. Parlamentares petistas mais experientes discordam da diminuição no período da quarentena neste momento. A avaliação de parte da bancada é que essa mudança provoca desgaste político desnecessário antes mesmo de o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumir o mandato.

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que a pandemia e o isolamento social mudaram não apenas a forma de trabalhar como também de contratar. Com a popularização do trabalho remoto, a janela de oportunidade de contratação foi ampliada, exigindo alternativas. Uma pessoa do Brasil pode ser escolhida em um processo seletivo para uma empresa na Europa, ou vice-versa, sem prejuízos para empresa ou trabalhador.

Foi de olho nesse novo mundo que o PageGroup, uma das maiores empresas de recrutamento no mundo, passou a adotar a prática de currículos globais. A reportagem mostra como o sistema funciona e quais os principais pontos que um candidato precisa atender para se encaixar na demanda por currículos globais.