A Petrobras desembolsará R$ 729 milhões em bônus de assinatura pelas áreas arrematadas no primeiro ciclo da oferta permanente de partilha de produção, leilão de blocos no polígono do pré-sal, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na última sexta-feira, 16 de dezembro.
A companhia venceu, sozinha ou em consórcio, três das quatro áreas negociadas no certame: Água Marinha e Norte de Brava, na bacia de Campos, e Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos. Outros sete blocos do leilão não receberam ofertas.
“A participação no 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia e fortalece o perfil da Petrobras de principal operadora de campos de petróleo localizados em águas profundas e ultraprofundas, potencializando a recomposição de reservas para o futuro da companhia”, informou a Petrobras, em comunicado ao mercado.
De acordo com o Credit Suisse, o valor a ser pago pela Petrobras em bônus é equivalente a 0,2% do valor de mercado atual da companhia.
O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) elogiou a realização do leilão de sexta-feira. “O modelo de oferta permanente de partilha alinha os interesses empresariais e do Estado, se desdobrando em ganhos para toda a sociedade. A continuidade dos investimentos no setor depende da capacidade do país em oferecer um ambiente de negócios seguro e atrativo e a oferta permanente contribui exatamente nesse sentido”, disse o presidente do IBP, Roberto Ardenghy.