O consumo dos mercados cativo e livre nas áreas de concessão da Energisa foi de 3.134,1 GWh durante o mês de novembro, o que representa um recuo de 0,2% na energia distribuída pela concessionária no período, levando em conta ambos os mercados livre e cativo. Os dados são do Boletim de Relações com Investidores da empresa, com base em novembro de 2022.
De acordo com o relatório da empresa, as classes que mais contribuíram com o resultado foram as classes rural (287,5 GWh), industrial (632,5 GWh) e comercial (569,6 GWh), que apresentaram queda na comparação com novembro de 2021. Além disso, o grupo afirma que o resultado também foi influenciado pelas condições climáticas mais amenas do período e pelo crescimento da geração distribuída.
Em novembro, oito das onze distribuidoras do Grupo apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, sobretudo as concessionárias da região Norte. A classe residencial registrou um crescimento de consumo de 2,9%, com a EMT (23,6 GWh), EPB (9,0 GWh) e ETO (8,7 GWh) registrando as maiores altas. Segundo a empresa, esse resultado foi puxado principalmente por uma base baixa de comparação e um efeito calendário positivo.
A classe outros também registrou alta de 5,3%, decorrente sobretudo do consumo do poder público (+9,2%). Já a classe comercial apresentou redução de 1,7%, sendo ocasionada pela maior utilização de GD e do efeito climático do período. A classe industrial também apresentou queda no consumo (-2,8%) e, segundo a empresa, essa queda foi puxada pela pausa em operações de petróleo para inspeção da ANP e pelo setor têxtil. Por fim, a classe rural registrou queda de 8,8% pelos mesmos motivos da classe comercial, sendo a maior ofensora no resultado do mês.
No acumulado dos primeiros onze meses de 2022, o consumo de energia elétrica nos mercados cativo e livre do Grupo Energisa apresentou um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os meses de março, maio, julho e agosto representaram as principais altas com clima quente no Centro-Oeste e base baixa de comparação. Nesse sentido, a classe comercial e o consumo de energia do poder público puxaram 53% do incremento no resultado acumulado.