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De privatização a ajustes de portfólio, elétricas planejam voltar ao mercado em 2023 – Edição da Tarde

A Agência Estado aborda, em reportagem especial, as expectativas do mercado em relação a desestatizações no setor elétrico. O governo do Paraná, por exemplo, já deu o pontapé inicial para uma operação na Copel, resultando na privatização da empresa.

A reportagem explica que, assim como foi feito com a Eletrobras, ex-estatal federal, a companhia paranaense deve se tornar uma corporação, conforme indicou o governo estadual, que já obteve autorização legislativa para dar andamento ao processo. A operação passa agora pelo escrutínio do Tribunal de Contas do Estado para poder ir para a rua. Segundo os planos da Copel, a operação será concluída no segundo semestre de 2023.

O governo de Minas Gerais também já sinalizou a intenção de trilhar o mesmo caminho, com a transformação da Cemig em uma corporação. A primeira operação do ano, no entanto, deve ser a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da CTG Brasil, geradora de energia no mercado brasileiro da gigante chinesa China Three Gorges. A empresa pretende levantar, ainda no primeiro bimestre do ano, entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para investir na construção de novas geradoras e pagar dividendos. Outro IPO prometido é o da comercializadora e geradora 2W Energia.

Para além dessas ofertas de ações, grandes empresas de energia também já anunciaram planos de venda de ativos ou busca de sócios para tocar projetos. A Cemig reiterou recentemente que pretende se desfazer de sua fatia na Taesa, uma das principais operadoras de linhas de transmissão do país, a qual a estatal mineira controla em sociedade com a colombiana Isa, com quem mantém um acordo de acionistas.

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Entre os exemplos de elétricas interessadas em se desfazer de ativos citados pela reportagem estão, ainda, a Neoenergia, a EDP Energias do Brasil, a Enel e a Amazonas Energia.

Enauta conclui emissão de R$ 1,4 bilhão em debêntures

A Enauta, empresa de exploração e produção de petróleo e gás do país, encerrou na sexta-feira (23/12), sua primeira emissão de debêntures simples, em oferta pública restrita. A operação totalizou R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 736,6 milhões sao debêntures da primeira série e R$ 663,3 milhões de segunda série, ambas não conversíveis em ações.

Para os valores de primeira série, a remuneração será com juros de 9,82% ao ano. E para os de segunda será equivalente a variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI (depósito interfinanceiro) de um dia, acrescida de spread de 4,25% ao ano.

A Enauta possui dois ativos produtores: o Campo de Atlanta, localizado nas águas profundas da Bacia de Santos, no qual detém 100% de participação, e o Campo de Manati, um dos principais fornecedores de gás da região Nordeste, no qual detém 45% de participação. É listada no Novo Mercado da B3 desde 2011. (Revista Exame)

Eletrobras firma parcerias para modernização de hidrelétricas

A Eletrobras assinou memorando de entendimento para modernização de usinas hidrelétricas com a especialista em projetos de infraestrutura sustentável R20 (Regiões de Ação de Mudanças Climáticas), com a Andritz Hydro Brasil e o fundo Stone Court Capital. (Energia Hoje)

PANORAMA DA MÍDIA

A economia da China continuou a desacelerar em dezembro. Em meio a um grande surto de covid-19 espalhado por todo o país, a atividade registra queda à medida que mais pessoas ficam em casa para tentar evitar a doença ou mesmo se recuperar da infecção. O índice da Bloomberg que agrega oito indicadores antecedentes mostrou uma contração na atividade em dezembro, depois de um ritmo fraco registrado novembro. E as perspectivas são sombrias para o ano novo.

Embora não haja dados confiáveis sobre a extensão da propagação do vírus ou o número de infectados e mortos neste momento, a epidemia atingiu todas as províncias antes do final dos testes ostensivos e regulares. O cancelamento de quase todas as restrições domésticas agora significa que o vírus pode circular livremente pelo país. (Valor Econômico – conteúdo da agência Bloomberg)